Enfurnadas em páginas
internas de jornal - tais macabras notícias viraram rotina no Rio - 2020 já vê
crescer as mortes por balas perdidas.
A menina Anna Carolina de Souza Neves,
de oito anos, morreu atingida na cabeça por uma bala perdida quando estava no
sofá da sala, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Levada ao Hospital
Estadual Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, município vizinho, ela não
resistiu. Presume-se que o tiro haja sido disparado por criminosos de cima de
um morro próximo à casa da vítima.
Dois idosos também foram atingidos
em circunstâncias similares - balas perdidas, ambos em São Gonçalo. Assim, Adenir
Nunes da Conceição, 6o anos, foi atingido no morro do Salgueiro, a
quatro de janeiro. Já Lisete
Pereira, de 78 anos, morreu ao ser baleada no peito, quando estava no
quintal da casa, no bairro Arsenal.
Quanto à menina Ágatha
Félix - de cuja infelicidade já nos ocupamos por mais de uma vez - de
oito anos, morta quando viajava em kombi, ao lado da mãe, no Complexo do
Alemão, por fim, a autoria desse estúpido crime
parece, enfim, determinada. O suspeito, afinal com a identidade revelada, é o PM Rodrigo José de Matos Soares, que se torna réu e passa a responder por homicídio
duplamente qualificado (por motivo torpe
e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima).
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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