Mais
do que apoiado pela ditadura de Nicolás Maduro, o deputado Luis Parra foi imposto
à Assembleia Legislativa, que, para sua honra, elegera como Presidente Constitucional ao seu
então presidente Juan Guaidó. Imposto talvez seja pouco para descrever
as características do autêntico putsch parlamentar.
Com o
ditador Maduro, esse derradeiro legado do moribundo Hugo Chávez à pobre Venezuela, procedeu-se agora ao que a corrupta liderança
chavista acredita necessário para tentar desvencilhar-se do presidente Juan
Guaidó. Além de impedir por forças policiais, com os métodos truculentos que
caracterizam Nicolás Maduro e comparsas o ingresso dos deputados da oposição
democrática à aula da Assembleia, a começar pelo seu próprio presidente
constitucional - no caso Juan Guaidó procedeu-se em seguida à "eleição" de quem Maduro deseja
impor para "suceder" a Juan Guaidó, presidente da Venezuela
reconhecido por pelo menos cinquenta paises (entre eles Brasil e Estados
Unidos). Tampouco a imprensa - a persona
non grata das ditaduras - foi autorizada a entrar no recinto para
presenciar a simulação ordenada por Maduro, i.e. a "eleição" do
citado Luis Parra.
Dessarte a sessão legislativa foi iniciada manu militari, sem a presença do presidente Guaidó, e com cerca de
150 deputados. Em 2015, a Oposição
conquistara 112 das 167 cadeiras nas eleições legislativas. Como se sabe, para contornar a existência da
Assembleia Nacional, Maduro convocou um suposto simulacro de assembleia Constituinte,
eleita pelos barrios (favelas de
Caracas) por votação fraudulenta (consoante a própria empresa europeia encarregada
de realizar a eleição), cujo objetivo precípuo era o de "contornar" a
presença da Assembleia Nacional eleita pelo sufrágio
popular e, por conseguinte, dotada de
incômoda legitimidade[1].
(
Fonte: Estado de S. Paulo )
[1]
Deputados do PT, convidados pelo regime Maduro, encantados com o modelo da Constituyente, empilharam loas sobre os
"colegas". A ausência de oposição lhes terá parecido bastante a
calhar...
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