segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

O podre regime Maduro e seus miseráveis métodos de luta política


   
           
        Mais do que apoiado pela ditadura de Nicolás Maduro, o deputado Luis Parra foi imposto à Assembleia Legislativa, que, para sua honra,  elegera como Presidente Constitucional ao seu então presidente Juan Guaidó. Imposto talvez seja pouco para descrever as características do autêntico putsch parlamentar.

         Com o ditador Maduro, esse derradeiro legado do moribundo Hugo Chávez à pobre Venezuela,  procedeu-se agora ao que a corrupta liderança chavista acredita necessário para tentar desvencilhar-se do presidente Juan Guaidó. Além de impedir por forças policiais, com os métodos truculentos que caracterizam Nicolás Maduro e comparsas o ingresso dos deputados da oposição democrática à aula da Assembleia, a começar pelo seu próprio presidente constitucional - no caso Juan Guaidó procedeu-se em seguida à "eleição" de quem Maduro deseja impor para "suceder" a Juan Guaidó, presidente da Venezuela reconhecido por pelo menos cinquenta paises (entre eles Brasil e Estados Unidos). Tampouco a imprensa - a persona non grata das ditaduras - foi autorizada a entrar no recinto para presenciar a simulação ordenada por Maduro, i.e. a "eleição" do citado Luis Parra.
  
        Dessarte a sessão legislativa foi iniciada manu militari, sem a presença do presidente Guaidó, e com cerca de 150 deputados.  Em 2015, a Oposição conquistara 112 das 167 cadeiras nas eleições legislativas.  Como se sabe, para contornar a existência da Assembleia Nacional, Maduro convocou um suposto simulacro de assembleia Constituinte, eleita pelos barrios (favelas de Caracas)  por votação fraudulenta  (consoante a própria empresa europeia encarregada de realizar a eleição), cujo objetivo precípuo era o de "contornar" a presença da Assembleia Nacional eleita pelo sufrágio popular e, por conseguinte, dotada de incômoda  legitimidade[1].

( Fonte: Estado de S. Paulo )


[1] Deputados do PT, convidados pelo regime Maduro, encantados com o modelo da Constituyente, empilharam loas sobre os "colegas". A ausência de oposição lhes terá parecido bastante a calhar...   

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