Organizados sob o
discurso de uma força de segurança para combater o crime e, em especial, o tráfico de drogas em comunidades pobres da
Baixada, os grupos de milicianos formam verdadeiro
domínio territorial em bairros na periferia do Rio, neles controlando não só a "segurança",
mas também negócios vários, v .g., venda de gás, água, cestas básicas, imóveis
e até de sinal de tv e internet. A ampliação desse leque de
serviços gera empregos e, por conseguinte, influência política, que se traduz
no financiamento de campanhas eleitorais.
Assim, de uma espécie de "polícia
paga", as milícias se tornaram reguladoras da economia local,
monopolizando demandas que deveriam ser atendidas pelo Estado, e, em
consequência, sobretaxando a população. Organizados sob o discurso de força de
segurança paralela para supostamente combater o crime, especialmente o tráfico
de drogas em comunidades pobres da Baixada Fluminense, os grupos milicianos
constituíram domínio territorial em
bairros do Rio, controlando não só a segurança, mas negócios como venda de
gás, de água, de cestas básicas, de imóveis e de sinal de tv e internet.
A ampliação desses
"serviços" gera empregos e influência política, traduzida no
financiamento de campanhas eleitorais.
A presença, assim, das milícias
passa a ser uma espécie de polícia paga,
e daí passam para uma tutela das comunidades locais, monopolizando demandas que
deveriam ser atendidas pelo Estado, o que leva a cruel sobretaxa de uma
população nas margens da pobreza.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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