O primeiro ministro Boris Johnson, graças à maioria obtida
nas eleições legislativas de dezembro, pôde fazer aprovar sem mais delongas o
projeto de lei com o acordo da separação com Bruxelas..
O projeto do Brexit afinal logrou passar pelo Parlamento de Westminster, após um
longo ano de fracassos de Theresa May e do próprio Johnson,
que não conseguiam contornar as recusas do Parlamento, o que forçou três adiamentos, jogando o Reino Unido em
profunda crise política.
Termina, assim, afinal a crise
inutilmente provocada pelo então PM David
Cameron, convocando um enésimo referendo, em 2016, no qual, e, em período de
férias de verão, o badalado Brexit
obteve 52% dos votos, a par de terminar com a carreira do incompetente Cameron.
Três anos e meio depois, Johnson
deverá administrar o processo de saída do U.K. da Comunidade Europeia - pela
primeira vez na história a U.E. perderá um membro, e terá como adversário o UK,
a que a imprensa inglesa eleva à condição de ser um poderoso concorrente
econômico e financeiro da U.E.
Pela frente, o Reino Unido e o MCE
terão que enfrentar a negociação
comercial. Concluído o Brexit,
Bruxelas e Londres realizarão essa segunda e mais complexa fase do
processo de separação. O otimista Johnson conta terminá-la antes do fim do ano.
Não é a opinião da nova presidente da Comissão Europeia, a germânica Ursula
von der Leyen. Para ela, seria "impossível" concluir um acordo
ambicioso no prazo e, por isso, defende que se articule um pacto mais modesto.
(
Fonte: Estado de S. Paulo )
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