Radiografia
da Crise no Rio.
"A cidade do Rio está vivendo uma
situação dramática, em grande parte pelos erros do prefeito Marcelo Crivella e
por sua incapacidade de administrar a cidade. O Rio recusou ajuda do Banco
Mundial, porque teria de fazer ajustes e, ao contrário de o que se imagina,
não teve queda de receita em relação ao ano passado (2018).(...) O prefeito não
fez as reservas que deveria ter feito para o segundo se- mestre e ainda
concedeu aumento ao funcionalismo em janeiro, mesmo quando já estava atrasando
o pagamento das organizações sociais" (Miriam Leitão, O Globo)
(19,12.2019)
"Ex-assessores de Flávio deram R$ 2 milhões a Queiroz, diz MP.
"Relatório do Ministério Público Estadual que embasou 24 pedidos de busca e
apreensão executados a 18.12.2019 identifica 13 ex-assessores do Senador Flavio
Bolsonaro na Alerj como responsáveis por 483 depósitos ou transferências para o exPM Fabricio
Queiroz, totalizando R$ 2 milhões. O relatório reforça suspeita de
"rachadinha" e lavagem de dinheiro.A defesa de Flávio protestou
contra a "truculência desnecessária" da operação policial.Ele foi
recebido pelo presidente no Palácio do Alvorada no fim do dia (18 de
dezembro)." (O Globo, 19 de dezembro
de 2019)
Quem
são as seis crianças mortas no Rio em 2019
:
Jennifer
Gomes, 11 anos, favela Zona Norte; Kauan Peixoto, 12 anos, baleado na Baixada; Kauã Vitor Nunes Rozário, 11, vítima de tiro de fuzil; Kauê dos Santos, 12, baleado na cabeça ao
voltar para casa. A oito de setembro, ele subia a rua de casa com um amigo
depois de vender suas balas quando deu de cara com policiais que desciam a favela atirando. O amigo teria sido
ameaçado e obrigado a carregar o corpo até o "caveirão". Está quieto
até hoje; Ágatha Félix, 8 anos, no
complexo do Alemão, quando voltava de passeio em kombi com sua mãe; Kethellen Gomes, 5, atingida a caminho da escola, no colo da mãe. "Mamãe,
não chora", ela teria dito para a mãe Jéssica. Ela chegou a ser operada,
mas perdeu muito sangue (atingida na perna) e faleceu na terceira parada
cardíaca. ( Fonte: Folha de S.Paulo,
31/12/2019)
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