Noticia a imprensa que
a Raínha Elizabeth II se reúne hoje, treze de janeiro, com integrantes da
família real, o que inclui o seu neto, o príncipe Harry, após a crise causada
por ele e sua mulher, Meghan Markle. Eles anunciarem o desejo de abandonar as
suas obrigações na realeza - decisão que provocou forte reação tanto no clã,
quanto na opinião pública inglesa.
Segundo a imprensa inglesa, o príncipe
Harry se reunirá com a avó, de 93 anos, na companhia do pai, príncipe Charles,
e seu irmão,o príncipe Harry, com quem mantém relações tensas.
A reunião real se realizará se realizará
em residência particular da Rainha, em Sandringham, no leste da
Inglaterra. Meghan, que está no Canadá,
pode participar do encontro por telefone.
A atmosfera dessa reunião familiar
deve ser tensa, eis que a família soube pela imprensa do desejo de Harry e
Meghan de abandonar os deveres como membros do primeiro escalão da família
real para viver uma parte do ano na América do Norte e trabalhar para adquirir
independência financeira.
A rainha, uma anciã de 93 anos,
não teria sido consultada antes do anúncio de Harry, que é sexto na ordem de
sucessão ao trono.
Conforme o Sunday Times, a reunião abordará
várias questões, como a renda do
casal, titulos reais e que tipo de trabalho Harry e Meghan poderão realizar.
Como sinal do desconforto que
tal decisão criou na família real, o jornal publicou ontem, doze de
janeiro, que o príncipe William sente que
ele e Harry, muito próximos desde a morte da mãe, a princesa Diana, em 1997, se
distanciaram bastante.
"Coloquei meu braço nos
ombros de meu irmão a vida toda,mas não posso mais fazer isso. Somos entidades
separadas", teria dito William a um amigo, segundo a publicação.
Harry, Meghan e
seu filho, Archie, de oito meses, passaram o Natal no Canadá, para onde a
ex-atriz americana retornou na semana passada.
Até agora, Meghan e Harry
abriram mão de seu subsídio mensal, embora expressassem o desejo de manter seus
títulos como duques, proteção policial e uso de Frogmore Cottage, uma casa nos
terrenos do Castelo de Windsor, a oeste de Londres, cuja reforma foi paga com
2,4 milhões de libras (cerca de R$ 13 milhões) do Tesouro.
Além disso, o casal registrou a
marca "Sussex Royal", que abrange vários campos de cartões postais a
roupas, passando por consultoria ou campanhas de caridade.
O desejo de Harry e Meghan de
viver ao mesmo tempo como príncipes, mas desfrutando dos privilégios de
cidadãos anônimos é uma "mistura tóxica", nas palavras de David
McClure, especialista em finanças reais.
"Isso nunca funcionou
antes", disse à Press Association. "Como você pode estar metade
dentro e metade fora? Como assumir funções públicas durante uma parte da semana
e a outra metade ganhar dinheiro com palestras ou livros? É muito
arriscado", afirmou David McClure.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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