A presidente da Câmara dos Deputados dos
Estados Unidos, a democrata Nancy Pelosi declarou, ontem, onze de
janeiro, que tenciona enviar na próxima semana o processo de impeachment contra Donald Trump ao Senado. Com tal declaração, Pelosi põe fim a longo impasse com a maioria republicana no Senado,
acerca dos termos do julgamento.
"Pedi ao presidente da Comissão de
Justiça, Jerry Nadler, que esteja
preparado para levar ao Plenário na próxima semana uma resolução para indicar
os membros e enviar os artigos do Impeachment
ao Senado", declarou Madam Speaker.
Pelosi acusara o líder da maioria
republicana no Senado, Mitch McConnell, de ignorar
seus pedidos de um "julgamento justo",e
afirmou que consultará os democratas de como prosseguirão de agora em diante.
Dada a maioria de republicanos no
Senado, restam poucas dúvidas acerca das possibilidades de aprovação do impeachment de Donald Trump no Senado. Nesse
contexto, tampouco se deve esquecer dos métodos praticados pelo então já líder Mitch McConnell que, como não se
desconhece, se prevaleceu da superioridade numérica do GOP no último ano da
presidência de Barack Obama para acintosamente desrespeitar por um ano inteiro que
o Senado considerasse a indicação feita por Obama de um juiz para preencher cadeira na Suprema
Corte deixada vaga por morte de juiz nomeado por presidente republicano. É
difícil não ver nesta inação de Obama os sinais de uma fraqueza que o Partido
Democrata pagaria caro tanto na seguinte eleição presidencial, quanto em
algumas ulteriores consequências.
A História costuma tratar com mão
pesada aos presidentes fracos, que se omitem em tempos cruciais.
(Fontes:
O Estado de S. Paulo e (mediata) acompanhamento da política americana.)
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