O
embate inevitável entre a oposição democrática e os chavistas se repetiu na
manhã de terça, dia sete de janeiro, e iria concluir-se com a entrada
turbulenta de Juan Guaidó, na Casa legislativa, aonde conseguiu formalizar os
cem votos favoráveis à sua reeleição, além de lograr fazer de novo o juramento
como líder no Parlamento por mais um ano.
Essa jornada se iniciou com o deputado Luis Parra sendo eleito o novo
líder da Assembleia, por "cortesia" das forças de segurança, que sob
as ordens de Maduro bloquearam o ingresso no salão de Guaidó e de seus
partidários, de forma a produzir como já foi referido em blog anterior a falsa
maioria que embasava a candidatura de Luis Parra.
A Oposição não desistiu e voltou
a carga. com Guaidó forçando desta feita o próprio ingresso, e depois reunindo
os cem deputados que iriam repetir a votação, para desmascarar o embuste, e
mostrar que a bancada opositora tem a maioria sobre os chavistas.
Foi o que aconteceu. Dentro do
Palácio Legislativo, havia cerca de 40 deputados chavistas e mais uns
militantes, que ali estavam para aparentar serem deputados.
A tal propósito, assim se
referiu o vice de Guaidó, Juan Pablo Ganipa: "Somos mais numerosos.
Conferimos a lista dos nossos apoios nome por nome, portanto temos de fazer
nossas sessões no Palácio Legislativo, e vamos continuar tentando".
No entanto, a violência
chavista continuou: foram disparadas
bombas de gás lacrimogêneo na Assembleia, e os integrantes da Oposição tiveram
de deixar o local, correndo.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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