Theresa
May tem a segurança dos tolos e incompetentes. Pensou que convocar uma eleição
geral seria coisa de somenos...
Esquecera que há pouco tempo atrás decidira equilibrar as contas com
cortes selvagens na segurança.
Manchester estoura com atentado terrorista, e aí não falta quem lembre
desta perigosa poupança, que terá deixado demasiado baixa a guarda em um país
que conserva os próprios postos de fronteira com as respectivas precauções
demasiado reminiscentes dos bons velhos tempos
em um mundo que não tão de repente mudou e muito.
Com
fama de boa ministra do Interior, May deixara cair no próprio colo a liderança do
partido Conservador, herdada de seu
chefe imediato, David Cameron, aquele mesmo que pensara que plebiscito para decidir
uma vez mais sobre a permanência na UE fosse coisa de somenos importância, que
poderia ser usada para destravancar a
pauta sem risco maior...
Mas
as ações, por mais fáceis que pareçam, terão sempre suas consequências, como tanto Cameron, ficando de mãos abanando,
e agora a própria Theresa May, que deixou para amanhã, o que devia ter feito ontem, agora vê a sua imagem
de frieza e competência desvanecer-se sob o impacto do ressurgimento terrorista.
E aí
a insidiosa dúvida - devemos confiar nessa mulher, que acha oportuno fazer
economia às custas da segurança?
E o
esquerdista incompetente Jeremy Corbyn, que parecia o adversário dos sonhos encosta
perigosamente, diante da vantagem antes
segura, que o inopinado surto terrorista
torna na aparência risível e irresponsável debilitar as defesas do Leão
britânico?
Serão
os deuses que, exasperados com a húbris
dos incompetentes, resolvem mudar o quadro e enegrecer o horizonte?
(Fontes: The
New York Times, The Independent )
Nota. Peço desculpas, mas forças fora da minha
vontade me constrangeram a parar por uns
dias.
Nenhum comentário:
Postar um comentário