Theresa May com sorriso forçado
cumprimenta a liderança do DUP (Partido Unionista Democrático). É um pequeno
partido da Irlanda do Norte, linha duríssima, cujos dez deputados são vitais
para assegurar a maioria que por uma eleição antecipada, convocada em temerária
manobra por Theresa May, lhe arrancou a maioria anterior e pode até criar-lhe
ulteriores problemas que acabem por afastá-la da liderança, e por conseguinte
do governo.
Houve
protestos na oposição. Gerry Adams que lidera o Sinn Fein irlandês, criticou o
acordo que, segundo ele, tende a criar condições para o retorno de uma fronteira
física entre a Irlanda do Norte, integrante do Reino Unido, e a República
da Irlanda, independente.
Também o trabalhista Jeremy Corbyn, cujo prestígio
cresceu muito, afirmou inegável verdade: o acordo entre a May e o DUP "não
vai no sentido nacional". Além da conveniência de momento, nada liga o DUP
ao Partido Conservador.
Como não é uma coalizão - o DUP não
terá cargos no gabinete - a fidelidade desse pequeno partido será cimentada com
grandes obras em infraestrutura (um bilhão de libras), que muitos ingleses
julgam preço demasiado caro para pagar pelo colossal erro da May.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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