Como o representante do 6º distrito
congressual foi convocado pelo presidente Donald Trump para ser secretário da
Saúde, ora se realiza na Georgia uma eleição suplementar.
Defrontam-se a republicana, Karen
Handel, e o democrata Jon Ossoff, que disputam a sucessão de Tom Price,
escolhido pelo presidente para compor o seu gabinete.
Diante da baixa popularidade do 45º
presidente, importantes fundos foram e estão sendo investidos pelo Partido
Democrata, para aproveitar a queda de Trump nas pesquisas. Antecipando-se ao
que pensavam ver como oportunidade de lograr derrota política ao presidente,
muitos recursos têm sido canalizados pelos democratas com vistas à difícil
tentativa de que um democrata venha a ocupar assento na Câmara de
Representantes, havido em geral como seguro para o GOP.
No entanto, os democratas entrevêem chance
de mudar a escrita dessa cadeira. Tal se deve, notadamente, à baixa
popularidade do Presidente, à sua atuação errática, e ao respectivo envolvimento pelas
malhas das investigações por causa da alegada colusão com a Federação Russa,
que vem causando uma série de problemas judiciais para o republicano Trump, que
tem agora já a examiná-lo sob o ponto de vista judicial um Delegado especial.
E quem o está investigando é um
ex-diretor do FBI, o respeitado Robert S. Mueller III, que é funcionário de
alta competência, e que goza de muito respeito em Washington.
Pode ser, por conseguinte, que
esta falante inação do Presidente, aliada a inegável disposição para o litígio,
venha a passar para os eleitores uma impressão negativa, diante de sua
incapacidade aparente de apresentar agenda positiva para o país. Nesse sentido, se poderia dizer sem medo de
errar que o presidente Trump, pela própria atitude, atuação e atividades
descoordenadas é o principal fautor da sua baixa nos índices de pesquisa da aceitação pelo
povo americano.
Por isso, o Partido Democrata e
o candidato a deputado Jon Ossoff conhecem da estreita janela de oportunidade
de que desfrutam. Pois o representante democrata tem no Presidente Donald J.
Trump o seu maior cabo eleitoral, ainda que às avessas.
Se Ossoff sentar em cadeira
normalmente reservada aos republicanos, o estado da Georgia estará dando senhora
demonstração da aguda crise de popularidade que atravessa a presidência Trump.
Em outras palavras, seriissimo sinal de alarme para o estamento republicano
quanto às atuais perspectivas da Presidência Trump, e dos perigos que sóem
cercar mandatários com baixos índices de aceitação pelo Povo americano.
(
Fonte: The Washington Post )
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