terça-feira, 27 de junho de 2017

Colcha de Retalhos E 23

                                          

O veto de Trump a viajantes islâmicos

         A Corte Suprema, de maioria republicana, destoa do restante das sentenças dadas pela Justiça Americana, sob o impacto dos decretos de  Trump sem apoio na Constituição.
         Dessarte, o genérico decreto de Donald Trump, que tinha sido derru-bado pela justiça, é restabelecido em parte pelo Supremo, ao validá-lo para nacionais de seis países islâmicos sem laço comprovado nos Estados Unidos.
         Esses países são: Síria, Líbia, Iêmen, Irã, Somália e Sudão. A determinação do famigerado decreto aplica-se apenas aos nacionais que não conseguirem  provar "nenhuma relação autêntica com uma pessoa ou entidade nos Estados Unidos". Dentro da mesma linha, a regra será usada, ainda que estranhamente, contra refugiados.


Moro dá incentivo para Renato Duque delatar


           A Folha de S. Paulo, dentro de sua linha peculiar, censura o Juiz Moro, por dar incentivo para ex-diretor delatar.  Após sentenciar o ex-Ministro Antonio Palocci,  o juiz Sérgio Moro concedera  benefício ao ex-diretor da Petrobrás, Renato Duque.
            O benefício a Duque fora concedido fundado na lei de lavagem de dinheiro, que dá liberdade  ao juiz para conceder redução de pena a réus confessos ou que colaborem com a Justiça.
             O Juiz Moro determinou, no entanto, que o Acordo em tela pode ser revogado, caso o entendimento com a Procuradoria naufrague ou se ficar comprovado que Renato Duque mentiu.
             Moro ainda determinou que Duque apresente, no prazo de dez dias, uma declaração de próprio punho em que abrirá mão do saldo das contas no exterior. Duque se comprometeu a devolver vinte milhões de euros (cerca de R$ 75 milhões) que se acham em contas secretas no exterior.


Declaração do Ministro Gilmar Mendes
         

                O ministro Gilmar Mendes pode ser, por vezes, voz que fala no deserto, mas as suas frases devem ser ouvidas e, em muitos aspectos, examinadas com a necessária atenção.
                Nesse contexto, Gilmar Mendes - que, se não me engano,  foi indicado ao STF pelo Presidente Fernando Henrique e provêm do Mato Grosso -  criticou nesta segunda, 26 de junho, o que chamou de possibilidade de haver  uma "república de juízes e promotores" no Brasil. Segundo o ministro, "não há salvação fora da política".

                  Em palestra em São Paulo, o Ministro Gilmar disse que o país deve fugir de "aventuras que podem levar a operações tenebrosas", citando a respeito a ditadura militar.
                   Nesse contexto, Gilmar Mendes relembrou que políticos reconstruíram a democracia e que, agora, são eles que devem aperfeiçoá-la. "Alguém pode imaginar que pode agora ter uma república de promotores ou de juízes, temo que ficarão 
também decepcionados com o resultado", afirmou o Ministro Mendes. E assinalou: "Até como gestores nós, juízes e promotores, não somos muito bons".




( Fonte: Folha de S. Paulo )               

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