Apesar da relação
recomposta - como Trump é agora o presidente, e muy amigo de Putin, Rússia e
Estados Unidos seriam formalmente aliados contra o Estado Islâmico - a confusão
de um bombardeio na Síria, causando trinta morte entre cívis, e a suspeita de
que o ataque químico anterior iria repetir-se, tudo isso junto e misturado não
pode dar em boa coisa.
De um lado, os elogios à sabedoria de
Donald Trump, que teria identificado a possibilidade de reedição de novo ataque
químico pela Síria, e ameaçado Damasco de retaliação se tal se repetisse. Como
passou um dia e nada ocorreu, o coro dos próximos do presidente, dentro do
clima existente de louvações a Trump - a quem caberiam os louros de evitar mais
uma desgraça química - não contribuíu
decerto para que Moscou ficasse satisfeita.
Por outro lado, é forçoso reconhecer
que a tal "aliança" entre a Federação Russa, de um lado, e os Estados Unidos, de outro, com vários
países que contribuem com suas forças aéreas, tudo isso, como inexiste um
comando único, "esta aliança" pode ser responsável por muita
confusão, dada a inexistência de Estado Maior que coordene as diversas missões.
Além disso, não é de hoje que Bashar
al-Assad virou vassalo de Putin, e nesse sentido já cedeu mais de uma base aos
navios e as aeronaves da Rússia.
Assim, a campanha contra o Estado
Islâmico, mal organizada, tem o potencial de provocar fricções entre esses
aliados ocasionais...
( Fonte: Folha de S.
Paulo )
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