segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Diário do Impeachment (5)


                                              

          O Supremo subverteu as suposições sobre o seriado do impeachment. Se perguntam muitos sobre uma série de possíveis suspeitas.

           De toda forma, quiçá no futuro se terá melhores indicações das razões por que o quadro foi de súbito subvertido.

           O mais surpreso terá sido, sem dúvida, o novel Ministro Edson Fachin, que preparara ótimo voto pensando resumir  o pensamento da maioria, para pilhar-se como redator do voto minoritário (posto que somente por solitário sufrágio).

           Não só esse tropeço - só possível em Pindorama pela possibilidade de os perdedores em um encontro recuperarem-se noutro, graças a recursos perante o Supremo - não é tido como definitivo, porque a prática sendo o que é, a revanche será sempre uma saída.

          Sem embargo, o PSDB volta a considerar seriamente a via do Tribunal Superior Eleitoral.  Há fundadas razões para tentar processo por essa via,  eis que se diz  que não se podem afastar  hajam irregularidades comprováveis na votação para a chapa Dilma-Temer.

         Como o horizonte do TSE não está mais tão sombrio - há muitos indícios de que a posição do atual presidente, o Ministro Dias Toffoli venha evoluindo e não em sentido da Presidenta - essa possibilidade de fazer soçobrar a chapa PT-PMDB não estaria de todo fora de cogitações.

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