O Supremo subverteu as suposições
sobre o seriado do impeachment. Se
perguntam muitos sobre uma série de possíveis suspeitas.
De toda
forma, quiçá no futuro se terá melhores indicações das razões por que o quadro
foi de súbito subvertido.
O mais surpreso terá sido, sem dúvida,
o novel Ministro Edson Fachin, que preparara ótimo voto pensando resumir o pensamento da maioria, para pilhar-se como
redator do voto minoritário (posto que somente por solitário sufrágio).
Não só esse
tropeço - só possível em Pindorama pela possibilidade de os perdedores em um
encontro recuperarem-se noutro, graças a recursos perante o Supremo - não é tido
como definitivo, porque a prática sendo o que é, a revanche será sempre uma
saída.
Sem embargo,
o PSDB volta a considerar seriamente a via do Tribunal Superior Eleitoral. Há fundadas razões para tentar processo por essa
via, eis que se diz que não se podem afastar hajam irregularidades comprováveis na votação
para a chapa Dilma-Temer.
Como o
horizonte do TSE não está mais tão sombrio - há muitos indícios de que a
posição do atual presidente, o Ministro Dias Toffoli venha evoluindo e não em
sentido da Presidenta - essa possibilidade de fazer soçobrar a chapa PT-PMDB
não estaria de todo fora de cogitações.
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