O Prefeito Eduardo Paes vai entrar no
próximo ano em nova eleição e pelo que se diz, planeja altos voos.
A
aliança, contudo, entre boçais e vândalos continua respeitável. Que o diga a
estátua de Carlos Drummond, sentado em banco no posto seis de Copacabana. Outra
vez lhe quebraram a armação dos óculos.
Por outro lado, Sua Excelência ignorou
solenemente a minha crônica-pedido - A
memória perdida de Ipanema - em que escrevi faz bastante tempo sobre o sumiço das placas de metal diante de
pontos importantes do velho bairro do século passado.
Com comovente competência, os ladrões
levaram-nas todas, que por uma boa sugestão de algum predecessor seu, homenageava
os bares (Zeppelin), os cinemas (Ipanema, Astória), a sorveteria (Moraes),
arquitetos (Niemeyer), casa (João Saldanha) e muitos outros que ficam na
saudade. Permiti-me sugerir no tal blog que foi oficializado que Vossa
Excelência distinguisse o bairro, repetindo a homenagem, agora de forma mais
perene: que tal placas de cimento na calçada, que seriam resistentes e sem
atrativo para os gatunos?
Vossa Excelência que hoje tem até
tempo de rodar como taxista fajuto mantendo conversas com atônitos passageiros,
não teve até hoje a pequena atenção de mandar algum funcionário cuidar do
assunto, que afinal seria simpático para a gente do bairro, e não custaria
muito...
As minhas conversas - na verdade, monólogos
- com Vossa Excelência (Prefeito não é Excelência pelas regras do protocolo,
mas havia uma exceção para o do Distrito Federal, de que o senhor é herdeiro,
longínquo na verdade, mas que por aqui
continua valendo) - não tem tido o êxito esperado, mas quem sabe dessa vez será
diferente?
Por falar nisso, além da bandalha das
calçadas do Rio, invadidas pelas bicicletas (que não se contentam com as
ciclovias) em que pela segurança dos pedestres não deveriam estar, queria
pedir, na verdade, suplicar a sua urgente atenção para a furação de sinal -
amarelo para eles é verde - dos simpáticos coletivos que não estão nem aí para
os cinquenta segundos que o senhor pensa conceder aos pedestres (sobretudo aos
idosos, como pretexto para um exercício importante - se fôr rápido, fica
vivo!).
Por fim, antes de terminar, abandone
esse papo furado de querer fazer como sucessor o seu amigão, que tem várias
passagens por delegacias, pelos maus tratos e violências contra a mulher, hoje
felizmente ex! Assim como a aliança com Dilma, esse inteligente plano do Pezão,
não me parece cousa aconselhável para o município (e o Estado!)
( Fonte: experiência de vida carioca )
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