São graves as suspeitas a que o Primeiro Ministro
inglês já dá um meio aval. Com efeito, David
Cameron declarou que sustará os vôos charter
de e para Sharm-el-Sheik, partindo ou
voltando para o território de Sua Majestade, diante das suspeitas de que o Airbus
A321, da Metrojet, de bandeira russa que há pouco se espatifara nas montanhas
do Sinai, com 224 pessoas a bordo, e que se destinava a São Petersburgo, tenha na verdade sido derrubado não pelo
alegado defeito dos motores, mas sim por artefato explosivo, cerca de 23
minutos após a decolagem.
Como é público, a Federação Russa
negara que o desastre aéreo ocorrido com avião russo pudesse ter sido causado
por meio terrorista.
No momento, há cerca de vinte mil
turistas britânicos na cidade egípcia. Os ingleses, mormente a classe C, se
valem muito dos voos charter para o
respectivo turismo, procurando nessa época do clima boreal localizações mais
acessíveis e aprazíveis para o turismo praieiro.
Quanto à origem do alegado ato
terrorista - já de resto reivindicado pelo E.I., em retaliação aos ataques
russos contra áreas dominadas por esse
mesmo exército islâmico - não parecem subsistir muitas dúvidas quanto ao
modus faciendi do ataque.
Dada a altura em que estava a
aeronave, ela teria sido destruída por explosão causada por engenho colocado no
seu bagageiro, e não por míssil, eis que inexistiria no sítio possibilidades -
como ocorreu em 2014, por exemplo na Ucrânia, em território sob controle
rebelde, em que míssil de fabricação russa derrubou o voo comercial da
Malaysian Airlines, causando centenas de vítimas - de eventual emprego de um míssil terra-ar.
Há reunião prevista entre David Cameron
e o presidente do Egito, general Abdel Fattah al-Sisi. A maior
probabilidade estaria em que o artefato - por possível falta no aeroporto desse
resort de aparelhos modernos de
fiscalização eletrônica - tenha sido introduzido de forma subreptícia, junto
com as malas e a habitual tralha nos
compartimentos da moderna aeronave Airbus e que se destinam à bagagem dos passageiros.
( Fontes: The New York
Times, O Globo )
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