Celso de Mello,
o atual decano do Supremo, e que deverá ser aposentado compulsoriamente neste
fim de ano, vê esse momento do governo Bolsonaro como se fosse similar àquele
da ascensão do nazismo na Alemanha de
Weimar.
Assim a persistente retórica e os atos do presidente Jair Bolsonaro e
seus aliados contra as instituições vem estimulando uma série de manifestações de personalidades e entidades
em defesa da democracia que vêem ameaçada.
Dessarte,
há manifestos, artigos e atos públicos nas ruas com críticas ao governo que vem unindo diversos segmentos
da sociedade.
O
ministro Celso de Mello associou o momento político nacional à ascensão de Hitler na Alemanha e, nesse sentido,
escreveu em mensagem a interlocutores que os bolsonaristas "odeiam a
democracia" e querem uma "abjeta ditadura militar".
"É preciso resistir à destruição da ordem democrática", grafou em letras maiúsculas Celso de Mello.
Esperemos que a ordem democrática no Brasil não se assemelhe à
condescendente e fraca República de Weimar. Celso de Mello, com a sua cultura e
determinação democrática deverá ser aposentado por limite de idade, segundo
determina a Constituição. A sociedade civil deve estar alerta para que não
venha a sucedê-lo alguém que siga outra estrela que não a da democracia. Nesse
sentido, qualquer indicação que vise a desfigurar e enfraquecer a Corte deve
ser de pronto rejeitada pela Sociedade e seus órgãos representativos.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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