O procurador-geral da
República, Augusto Aras quer apuração preliminar para verificar a conduta do
Ministro general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional
(GSI). A esse respeito, o ministro Augusto Heleno afirmara que a apreensão do
celular do Presidente Jair Bolsonaro, requerida por partidos políticos,
"teria consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional" no
caso de o Supremo Tribunal Federal houvesse acolhido a petição.
Nesse sentido, em nota divulgada em
22 de maio último, o general afirmara que apreender o celular do presidente
Bolsonaro seria uma "afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e
interferência inadmissível de outro Poder" e que "poderá ter
consequências imprevisíveis. A
declaração - decerto reminiscente de passadas eras do Poder militar - foi uma
reação ao encaminhamento à PGR, pelo ministro-decano do STF, Celso de Mello, de
petição que pedia o parecer da PGR sobre a eventual apreensão dos ditos aparelhos.
A aliados, o general Heleno
disse que falou "a verdade" ao escrever a nota. A seus próximos, ele
também afirmou que não mencionou o STF, não citou o nome de ministros da Corte
e nem a palavra "golpe" no texto. Nessa 'avaliação' que é do lavor de
Heleno ele teria "simplesmente" escrito que a crise entre os Poderes poderia ter consequências
imprevisíveis".
No documento do PGR, Aras
esclarece que só será pedida a abertura de investigação criminal se forem identificados fatos novos sobre a conduta do general
Heleno.
(Fonte: O Globo)
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