sexta-feira, 26 de junho de 2020

Aras quer apuração Nota de Augusto Heleno


         

       O procurador-geral da República, Augusto Aras quer apuração preliminar para verificar a conduta do Ministro general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI). A esse respeito, o ministro Augusto Heleno afirmara que a apreensão do celular do Presidente Jair Bolsonaro, requerida por partidos políticos, "teria consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional" no caso de o Supremo Tribunal Federal houvesse acolhido a petição.

           Nesse sentido, em nota divulgada em 22 de maio último, o general afirmara que apreender o celular do presidente Bolsonaro seria uma "afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e interferência inadmissível de outro Poder" e que "poderá ter consequências imprevisíveis.  A declaração - decerto reminiscente de passadas eras do Poder militar - foi uma reação ao encaminhamento à PGR, pelo ministro-decano do STF, Celso de Mello, de petição que pedia o parecer da PGR sobre a eventual apreensão dos ditos aparelhos.
                A aliados, o general Heleno disse que falou "a verdade" ao escrever a nota. A seus próximos, ele também afirmou que não mencionou o STF, não citou o nome de ministros da Corte e nem a palavra "golpe" no texto. Nessa 'avaliação' que é do lavor de Heleno ele teria "simplesmente" escrito que a crise  entre os Poderes poderia ter consequências imprevisíveis".
                  No documento do PGR, Aras esclarece que só será pedida a abertura de investigação criminal se forem identificados  fatos novos sobre a conduta do general Heleno.

(Fonte: O Globo)                  

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