Em
ulterior expressão do caráter cego da pandemia, o bom prefeito de S. Paulo,
Bruno Covas foi diagnosticado com Covid-19.Ontem,13 de junho a informação foi
confirmada pela Prefeitura paulistana. Segundo se noticia, o prefeito está bem,
não apresenta sintomas da doença causada pelo novo coronavírus, e deverá
trabalhar em casa nos próximos dias.
Conforme explicita a Prefeitura, o teste positivo do Prefeito Covas veio
depois de um exame de rotina. Como se sabe, Covas faz parte do grupo de risco
para essa enfermidade. Nesse sentido,
ele se submete a tratamento contra um câncer metastático no sistema digestivo,diagnosticado inicialmente na cárdia, região entre estômago e esôfago, e faz imunoterapia.
Em
tal sentido, Covas chegou a passar mais de dois meses morando na sede da
Prefeitura e levou para o próprio gabinete a cama que estava em seu apartamento
na Barra Funda, na Zona Oeste. Foi uma
opção pelo isolamento social contra a disseminação do novo coronavírus no
início da pandemia.
Já a decisão de retornar foi tomada após o início das medidas de
flexibilização do governo paulista. Nesse contexto, Covas voltou a dormir em
sua casa anteontem, doze de junho corrente.
O histórico abaixo da luta de Bruno Covas contra a doença é feito para
se ter presente que, malgrado a situação, o prefeito de S. Paulo continua à frente
de seu cargo. Dessarte, o prefeito foi internado por primeira vez no dia 23 de
outubro, com erisipela (infecção na perna), que evoluiu para trombose venosa
profunda (coágulos), na perna direita.
Os coágulos subiram para o pulmão, causando uma embolia. O câncer seria
diagnosticado durante a realização dos exames para identificar novos coágulos.
Mas os problemas de saúde do Prefeito Covas não se limitam a tal. Covas
também possui pequenas lesões no fígado e nos gânglios linfáticos. Tal se deve
a um processo denominado metástase,
migração de células do tumor para outras partes do corpo.
Por isso, o Prefeito passou por
oito sessões de quimioterapia que, de acordo com os médicos, ainda não foram
suficientes para vencer o câncer. Nesse sentido, a equipe médica decidiu
continuar aplicações endovenosas de
imunoterapia a cada três semanas.
A propósito, os médicos afirmaram que a doença não tem relação com a do
avô, o ex-governador de São Paulo Mário Covas, que morreu de câncer de bexiga
em 2001.
Não tenho dúvidas de que esse grande Prefeito de São Paulo há de merecer
o empenho, a necessária perseverança diante desse desafio, e para tanto dispõe
em São Paulo de nosso melhor centro médico-cirúrgico, a par da inegável
capacidade de seus especialistas. Quantos brasileiros não devem à excelência de
São Paulo a conquista de terem superado o desafio dessa enfermidade. Façamos
votos e preces para que este Bom Prefeito recupere a saúde, eis que não só a
metrópole de São Paulo, mas também o Brasil muito carece de administradores da
têmpera e da capacidade de Bruno Covas.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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