Faço
raramente esse tipo de exercício, mas a ocasião assim o determina, pelo que
vejo na televisão.
Acabo de ver na Rede Globo que
a cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, é o único município no Brasil que se
caracteriza pela falta, repito falta, de qualquer fatalidade (morte) pela
Covid-19 nesse importante núcleo populacional gaúcho.
Vivemos
em terra de cegos e moucos? O que tem
faltado agora no Brasil - e põe falta nisso! -
é a ausência da mais elementar prudência, em termos de excessivos
contatos humanos (aglomerações no comércio, nas ruas e, agora por cortesia
irresponsável de um mau prefeito temos em praça pública a consequência de um
deplorável açodamento desse mau
prefeito, o Senhor Crivella que não se
pejou de passar para a flexibilização no
futebol, como nos foi dado presenciar através da tevê Globo) e dos jornais, em que
Sua Excelência, demonstra grau raro de leviandade, eis que se lhe dá na venta
de que já é tempo de meter o já encanecido
Maraca nessa bagunça infelizmente tão
brasileira.
Do velho Maracanâ - que naquele começo auspicioso de Copa do Mundo em
que nos meses alegres e otimistas de que o caneco seria nosso ainda sequer se
sabia que a ele - o maior estádio do planeta - estava reservado presenciar o
incrível gol de Ghigia - aquele meio frango de Barbosa - pois meu tio Toninho resolveu levar o Mauro
menino ainda para assistir o que
seria Brasil 2x0 Iugoslávia. O estádio estava
ainda meio em construção, com a madeira dos andaimes ainda presente, e por
isso meu tio preferiu sair no primeiro tempo, porque tinha suas dúvidas sobre
as condi-ções do estádio. Criança, ainda,
saí, arrastado, e de má vontade, pois vi-brara
com o gol de Ademir (se não me engano, de sem
pulo), e queria ver mais, porém o meu parente mais velho não estava para
conversas...
Através das notícias sobre a soez pandemia, continuamos a receber,
através do consórcio da imprensa, as más notícias das mortes que incham, quando
deveriam murchar. É uma pena que o corpo médico - e muitos prefeitos e
governadores imprudentes - se veja
forçado a continuar a lidar com tantos casos graves - que lotam as UTIs, enquanto as autoridades políticas
deveriam mostrar um mínimo de prudência - como a prefeitura de Pelotas e
outras do Sul do Brasil - e atentar para a orientação da Organi-zação Mundial
da Saúde(OMS) preferindo pacientar ainda um pouco, e não estragar tudo, se se desrespeita
a força inercial da terrível enfermidade. Verdadeiras catástrofes podem ser
evitadas, se atentarmos aos ditames da epidemia, e não contribuamos através da
estouvada e irresponsável flexibilização - que é desaconselhada por epidemiologistas e demais autoridades do ramo.
( Fonte:
Rede Globo
)
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