A pandemia do coronavírus não só
ultrapassou ontem, 28 de junho, a marca de dez milhões de casos e quinhentas
mil mortes (Univ. John Hopkins), ela tende também a transformar-se em enorme
desafio para a medicina deste século. À medida que o tempo vai passando,
crescem as perguntas por quanto tempo ela continuará a ser grave ameaça para os
diversos países.
Isso se afirma de modo
bastante ameaçador diante da falta de respostas eficazes de parte das
populações envolvidas. No Rio de Janeiro, v.g., um prefeito irresponsável como Marcelo
Crivella - a sua última flexibilização, ele cuidou de impô-la à revelia
dos especialistas na matéria da própria prefeitura carioca.
Ele não faz segredo de que
cuida da própria candidatura à reeleição,o que constitui não só um acinte, mas
grave irresponsabilidade, que pode comprometer com um retorno desastroso do fenômeno
análogo àquele da Lombardia, na Itália.
No Brasil, de resto, esse
combate a tal flagelo teve de coexistir com a estranha negação do Presidente
Bolsonaro (a gripezinha), que
implicou em grande descoordenação nas medidas de combate à epidemia (quando foi
possível organizá-las).
É um penoso escândalo sanitário
que o Brasil - ao lado dos Estados Unidos - continue a liderar óbitos (57 mil e
658!), enquanto os contagiados montam a um milhão e trezentos e quarenta e
cinco mil.
Nesta crise colossal,
desafia a razão que o Brasil que enfrentou e venceu crises sanitárias no
passado com grandes médicos, hoje tenha um presidente que, na prática, além de
um sardônico E daí ? acha que os médicos são dispensáveis no Ministério da
Saúde!
Para salvar o nosso
Povo das flexibilizações irresponsáveis, é hora de chamar Mandetta de volta
para a Saúde, e com carta branca para que não se agrave ainda mais essa
mortífera emergência!
(
Fonte: O Globo )
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