segunda-feira, 29 de junho de 2020

A Epidemia do Coronavírus


               
             A pandemia do coronavírus não só ultrapassou ontem, 28 de junho, a marca de dez milhões de casos e quinhentas mil mortes (Univ. John Hopkins), ela tende também a transformar-se em  enorme desafio para a medicina deste século. À medida que o tempo vai passando, crescem as perguntas por quanto tempo ela continuará a ser grave ameaça para os diversos países.
               Isso se afirma de modo bastante ameaçador diante da falta de respostas eficazes de parte das populações envolvidas. No Rio de Janeiro, v.g., um prefeito irresponsável como Marcelo Crivella - a sua última flexibilização, ele cuidou de impô-la à revelia dos especialistas na matéria da própria prefeitura carioca.
                    Ele não faz segredo de que cuida da própria candidatura à reeleição,o que constitui não só um acinte, mas grave irresponsabilidade, que pode comprometer com um retorno desastroso do fenômeno análogo àquele da Lombardia, na Itália.
                  No Brasil, de resto, esse combate a tal flagelo teve de coexistir com a estranha negação do Presidente Bolsonaro (a gripezinha), que implicou em grande descoordenação nas medidas de combate à epidemia (quando foi possível organizá-las).
                      É um penoso escândalo sanitário que o Brasil - ao lado dos Estados Unidos - continue a liderar óbitos (57 mil e 658!), enquanto os contagiados montam a um milhão e trezentos e quarenta e cinco mil.
                       Nesta crise colossal, desafia a razão que o Brasil que enfrentou e venceu crises sanitárias no passado com grandes médicos, hoje tenha um presidente que, na prática, além de um sardônico E daí ? acha que os médicos são dispensáveis no Ministério da Saúde!

                         Para salvar o nosso Povo das flexibilizações irresponsáveis, é hora de chamar Mandetta de volta para a Saúde, e com carta branca para que não se agrave ainda mais essa mortífera emergência!

( Fonte: O Globo )

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