Depois de haver cometidos erros políticos
crassos - decerto, o maior deles terá sido confiar no presidente Jair Bolsonaro
- parece que um grupo de advogados quer ora prevalecer-se da situação atual de
Sérgio Moro e buscam prejudicar-lhe a eventual progressão na planície.
Segundo noticia a Folha, essa coorte pretende tomar medidas para dificultar os
projetos profissionais de Moro. Ao partirem de tão baixo, caberia que tais
sôfregos senhores tenham presente algumas normas comezinhas.
Na
verdade, não é por acaso que tal laia de pessoas tende a evitar atitudes
desassombradas e contestações exercidas no campo livre das idéias, que tenderiam
mais a rebaixá-los do que constituírem posturas de que possam valer-se de peito
aberto no livre combate de determinados ideais e do valor respectivo.
A mesquinharia nunca foi algo que tenha ao
cabo contribuído para engrandecer uma pessoa, seja ela um advogado, ou outro
profissional liberal.
Esse tipo de reação está mais para certas comadres e outros seres que, confiando
pouco nas respectivas capacidades, tendem a valer-se de recursos e processos
que já nascem eivados da pequenez dos medíocres, daqueles que ao enjeitar o
livre debate das ideias e de se valerem de armas que preferem o silêncio da mafia (e todas as rancorosas ramificações de tais recursos pouco confessáveis), partem para atitudes que
pela sua natureza já constituem uma
pré-confissão de pouco recomendável admissão de processos que são próprios
do mundo do crime, e de tudo aquilo que abomina a luz da verdade, e do bom
combate, que é próprio daqueles que acreditam na Lei, e não nas regras de
submundo.
Se tais profissões, que podem revestir a grandeza
do nobre ofício de Cícero que se distingue pela defesa de tantas personalidades vítimas do
infortúnio, é contristador que membros de escol imaginem poder recorrer a tal
gênero de processo.Ao se conspurcarem com esses vis procedimentos, eles se
banham nas águas da mesquinharia, e se integram em
processos que, pelo próprio aspecto, se inserem no submundo de cabalas e de
golpes sujos que vicejam, como se fossem as enganosas flores do pântano, no
mefítico ambiente daqueles que semelham ter pouco apreendido das luzes do
Direito, e demasiado nas soezes práticas de os que não aceitam o desassombrado combate
das ideias, da inteligência e, last but
not least, do respeito aos eventuais
contendores, porfia essa que é própria de
pequenos, mofinos e desprezíveis seres, que se debatem, tendo o rancor por
princípio, a dissimulação por meio e a vendetta
por fim, no combate sem quartel contra
personalidades, grupos e corporações que
lhes incomodem deveras por lhes avantajarem no espaço livre das ideias e dos inatingíveis
espaços que, pelos respectivos mérito e coragem, já lograram alcançar.
(
Fonte: Folha de S.Paulo )
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