O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), de 39 anos, -
reagiu bem ao tratamento quimioterápico a que tem sido submetido e seu tumor na
região do estômago teve redução expressiva, desde o início da terapia, e foram
inclusive reduzidos os linfonodos comprometidos.
Foi o que anunciaram em coletiva de
imprensa nesta segunda, nove de dezembro os médicos do hospital Sírio-Libanês,
responsáveis por seu tratamento. Tais notícias - que correspondem ao exame do seu
cenário clínico, que foi definido como "o melhor possível"
pelos médicos.
Covas enfrentará ainda mais cinco
sessões de quimioterapia, seguindo o mesmo protocolo, ou seja, internações de
dois dias recebendo a medicação por cerca de trinta horas. O intervalo entre
elas será de quinze dias, e a primeira será
realizada nesta terça-feira, dia dez.
O
prefeito deverá manter restrições - evitar aglomerações e atividades físicas
intensas, mas poderá seguir com tarefas profissionais como gravar vídeos,
despachar e comandar reuniões.
O prefeito Covas está liberado para ir à
academia. Os médicos explicaram que o prefeito foi submetido a três exames
de imagem no domingo: endoscopia, ressonância magnética e pet scan. A endoscopia mostrou que no local em que havia o tumor há
um processo de fibrose e cicatrização (o que não significa que não existam mais
quaisquer células cancerígenas, mas que o corpo reagiu "da melhor maneira
possível", como disse o oncologista Túlio Pfiffer, e o câncer encolheu
substantivamente).
Além disso, a ressonância e o pet
scan revelaram que a metástase no
fígado diminuíu, como os linfodos comprometidos. "No pet scan vimos que a lesão hepática não só deixou de captar (açúcar,
que é o contraste no exame), como diminuíu muito em volume. Embora a gente não
possa dizer que todas as células tumorais estejam mortas, tivemos a regressão
mais expressiva que se pode encontrar em
um pet scan", disse o
oncologista Artur Katz.
É de notar-se, a propósito, que o prefeito Bruno Covas foi internado em
23 de outubro p.p., para tratar de infecção na pele. No dia 28 de outubro,
recebeu diagnóstico de câncer entre o estômago e o esôfago, com metástase no
figado.
O comentário do paciente é o seguinte:"A guerra tá longe de acabar, mas as vitórias até aqui foram animadoras".
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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