Conforme seria
previsível, o governo do presidente Nicolás Maduro rechaçou ontem
"categoricamente" a decisão do governo brasileiro de dar status de refugiado a cinco militares
venezuelanos acusados pelo assalto ao Batalhão 513 na semana passada e que se
refugiaram no Brasil (Roraima).
No sábado, o Itamaraty emitiu nota
conjunta com o Ministério da Defesa na qual informa que os militares em tela
iniciariam os procedimentos para a solicitação de refúgio no Brasil, "a
exemplo de outros militares venezuelanos em situação similar" no País.
Eles foram recebidos pela Força
Tarefa Logística Humanitária - Operação Acolhida, após serem encontrados na
reserva indígena de São Marcos, vasto território no norte do Estado de Roraima,
segundo reporta nota do governo brasileiro.
Seguiu-se a habitual mendaz nota da Venezuela. Com efeito, a
Venezuela de Maduro intenta uma vez mais apresentar-se como vítima, e de
politizar supostos "crimes", como o da concessão do
"refúgio" a tais militares venezuelanos. Dessarte, consoante a
distorcida visão do regime Maduro, a ação do Brasil abriria "um precedente
de proteção a pessoas que tenham cometido crimes flagrantes contra a paz e a
estabilidade de outro Estado."
Diante dessa acusação de Caracas, o
governo brasileiro negou qualquer participação do País na invasão ao
destacamento, que acabara terminando com a morte de um militar leal ao regime
do ditador Maduro.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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