De
volta dos pagos, por vezes tenho a impressão de que a minha eventual ausência
não tenha assim tanta relevância, quanto a princípio yours truly possa realmente imaginar. De regresso àquilo que penso
seja a realidade, um rápido folhear de jornais me leva a ter como que abalada a
respectiva percepção de o que imaginara, tal a quantidade de absurdos que me é
dado - ou me seria imposto pelas
circunstâncias - realizar.
Dessarte,
de volta dos pagos, aquela velha discussão sobre o que é em verdade aquilo que
pensamos como realmente existente, ora se insinua de forma não sub-reptícia, mas
escrachadamente objetiva, e que, como se mais não fosse, não se peja de
discrepar de o que imaginara fora real, se no caso o arcaísmo de algo me possa
servir.
Se já
se falou muito, e não nas vizinhanças do tempo, das ilusões dos intelectuais,
não sei se seria sedutor se embrenhar noutras veredas que as páginas - decerto
demasiadas - que jazem à minha frente mereçam na verdade ser perlustradas
nessa luta ingente que é a de manter-se abreast
dos desafios de tempo e distância.
As
importâncias da terra - e suas eventuais desimportâncias - serão assim tão
relevantes quanto a princípio pareçam? O
que é discutido e gritado a algumas milhares de milhas - felizmente protegi-das
pela herança heróica de antepassados que antegozando o que antes não seria
pretérito o guarda-ram na distância, dessarte agarrando e fincando o que
pensavam fossem as suas verdades - não importa se políticas, econômicas,
literárias ou híbridas - e desta forma
nesse desvario de o que dista, mas na realidade difere, na dúbia decorrência
daquilo que se descola pelo decorrer dos dias, mas que na verdade se apega no
grude das ideias, mas também da
distância e dos eventuais artificialismos da composição política, de qualquer
forma que a imagines...
(
Dedicado à minha neta Ceci )
Nenhum comentário:
Postar um comentário