domingo, 1 de dezembro de 2019

Apple tira Crimeia da Ucrânia


                                   


       A  Apple rendeu-se à pressão e passou a reconhecer a Crimeia como território russo, nos mapas des seus Iphones e outros dispositivos - pelo menos naqueles vendidos na Rússia...

          A anexação da península em 2014 não fora reconhecida pelos Estados Unidos, pela UE, nem 
pela maior parte da comunidade internacional. Como já assinalado neste blog o Brasil constituíu exceção, por decisão da então presidente Dilma Rousseff (PT), que seja por ignorância, ou por subserviência à Federação Russa, não se pejou em votar favoravelmente à disposição na Assembleia Geral em favor da postulação de Moscou, no que contrariou toda a posição defendida pelo Itamaraty através dos tempos, não hesitando em admitir como legítimo a conquista pela força de territórios alheios, o que vai ao encontro à doutrina defendida pelo Barão do Rio Branco e todos os seus precursores, que com isso honram a nossa diplomacia pela respectiva coerência.

        Desde maio, a Apple negocia com o Parlamento russo como se adequar à lei local, que considera crime rotular a Crimeia como parte da Ucrânia. Por quanto tempo, o imperialismo de gospodin Putin, arrancando a Crimeia da Ucrânia como um castigo a movimento do povo ucraniano, que não se pejara em derrubar um presidente pró-Rússia, irá prevalecer ? - eis a questão que ficará em suspenso...

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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