A Apple
rendeu-se à pressão e passou a reconhecer a Crimeia
como território russo, nos mapas des seus Iphones
e outros dispositivos - pelo menos naqueles vendidos na Rússia...
A anexação da península em 2014 não
fora reconhecida pelos Estados Unidos, pela UE, nem
pela maior parte da
comunidade internacional. Como já assinalado neste blog o Brasil constituíu exceção, por decisão da então presidente Dilma Rousseff (PT), que seja por
ignorância, ou por subserviência à Federação Russa, não se pejou em votar
favoravelmente à disposição na Assembleia Geral em favor da postulação de
Moscou, no que contrariou toda a posição defendida pelo Itamaraty através dos
tempos, não hesitando em admitir como legítimo a conquista pela força de
territórios alheios, o que vai ao encontro à doutrina defendida pelo Barão do
Rio Branco e todos os seus precursores, que com isso honram a nossa diplomacia
pela respectiva coerência.
Desde maio, a Apple negocia com o Parlamento russo como se adequar à lei local,
que considera crime rotular a Crimeia como parte da Ucrânia. Por quanto tempo,
o imperialismo de gospodin Putin,
arrancando a Crimeia da Ucrânia como um castigo
a movimento do povo ucraniano, que não se pejara em derrubar um presidente
pró-Rússia, irá prevalecer ? - eis a questão que ficará em suspenso...
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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