Há muito que fazer pelo
Brasil. Para começar, instilar confiança
no Povo brasileiro. Episódios lamentáveis como o baile de Paraisópolis, com
seus nove mortos são uma vergonha para o nosso país, pelo que mostram e pelo
que tentam esconder. Por isso, são inaceitáveis
operações policiais como a que foi realizada pela PM, ao interromper a festa e
encurralar multidão em dois becos da área. Também inaceitável, o intento inicial
do governador Dória em buscar inocentar
a PM.
Sete
dias depois, com público menor do que o
habitual, às três horas da manhã de domingo, as caixas de som
silenciaram e o funk deu lugar ao Pai
Nosso rezado pelo público nas ruas. Sucedeu a oração por minuto de silêncio e
o canto em uníssono da música "Espera eu chegar" de MC Kevin o Chris
e MC Cajá. Falando em saudade os versos levaram as pessoas aos prantos.
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O segundo
atentado contra indígenas da etnia guajajara no Maranhão em menos de quarenta
dias, registrado a sete de dezembro
corrente, gerou reações dentro e fora do país, e aumentou a preocupação de estudiosos,
ativistas e entidades de direitos humanos com a proteção dos povos indígenas.
O governo do Maranhão informou que reforçará o policiamento nas divisas
com as terras indígenas, em tentativa de monitorar e coibir a entrada de
madeireiros e de outras atividades ilegais na região.
No entanto, dentro da terra demarcada, é
do governo federal a responsabilidade da fiscalização. O ministro da Justiça,
Sérgio Moro, deve decidir nesta semana se envia a Força Nacional de Segurança
Pública para a região. Seria bom que o fizesse.
A esse respeito, provoca críticas que, numa escalada de violência, haja
uma politica de desmonte - segundo a professora Camila Loureiro Dias, da
Unicamp - no que tange notadamente à
proteção de direitos indígenas, que acaba incentivando esse tipo de atitude.
(
Fonte: O Globo )
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