segunda-feira, 9 de dezembro de 2019

FIM DE ANO


                                         

       Há muito que fazer pelo Brasil.  Para começar, instilar confiança no Povo brasileiro. Episódios lamentáveis como o baile de Paraisópolis, com seus nove mortos são uma vergonha para o nosso país, pelo que mostram e pelo que tentam esconder. Por isso, são  inaceitáveis operações policiais como a que foi realizada pela PM, ao interromper a festa e encurralar multidão em dois becos da área. Também inaceitável, o intento inicial do governador Dória em  buscar inocentar a PM.

         Sete dias depois, com público menor do que o  habitual, às três horas da manhã de domingo, as caixas de som silenciaram e o funk deu lugar ao Pai Nosso rezado pelo público nas ruas. Sucedeu a oração por minuto de silêncio e o canto em uníssono da música "Espera eu chegar" de MC Kevin o Chris e MC Cajá. Falando em saudade os versos levaram as pessoas aos prantos.
                                       
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          O segundo atentado contra indígenas da etnia guajajara no Maranhão em menos de quarenta dias, registrado  a sete de dezembro corrente, gerou reações dentro e fora do país, e aumentou a preocupação de estudiosos, ativistas e entidades de direitos humanos com a proteção dos povos indígenas.
              O governo do Maranhão informou que reforçará o policiamento nas divisas com as terras indígenas, em tentativa de monitorar e coibir a entrada de madeireiros e de outras atividades ilegais na região.
               No entanto, dentro da terra demarcada, é do governo federal a responsabilidade da fiscalização. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, deve decidir nesta semana se envia a Força Nacional de Segurança Pública para a região. Seria bom que o fizesse. 
                A esse respeito, provoca críticas que, numa escalada de violência, haja uma politica de desmonte - segundo a professora Camila Loureiro Dias, da Unicamp  - no que tange notadamente à proteção de direitos indígenas, que acaba incentivando esse tipo de atitude.
                 
( Fonte: O Globo )

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