Em termos de imagem,
conforme sublinha a respeitada colunista Eliane Cantanhêde, do Estado de
S. Paulo, "não se pode dizer que 2019, primeiro ano do governo Jair
Bolsonaro, tenha sido positivo para o Brasil no exterior."
Assim, como refere a Cantanhêde, nesta
sexta-feira treze de dezembro, em Madri, a Conferência do Clima da ONU (COP)
conferiu ao Brasil o prêmio "Fóssil
Colossal", que, como o próprio nome diz, é uma ironia com os piores
desempenhos na proteção do meio ambiente. Segundo assinala a colunista, isso é
dramático, "porque o Brasil despencou de um extremo a outro: de líder
mundial de proteção para alvo de chacota."
Nessa mesma sexta-feira treze, a
prestigiada revista Nature incluíu o
professor Ricardo Galvão entre os cientistas do ano. E quem vem a
ser? O presidente do Inpe que foi
demitido e humilhado publicamente depois de Bolsonaro achincalhar os dados do Instituto sobre desmatamento. E, veja bem, os novos dados coletados pelo próprio
governo confirmaram depois o quanto o Inpe
estava certo.
E não ficou só nisso. Eis que o Presidente bateu boca num dia com a
ativista adolescente Greta Thunberg - a quem chamou de
"pirralha" e no dia
seguinte, ela surgiu, toda poderosa, como personagem do ano e da capa da revista
Time. A esse propósito, a Cantanhêde observa: o
presidente bem podia ter passado sem mais essa.
(
Fonte: Eliane Cantanhêde, no Estado de S. Paulo )
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