Jeremy Corbyn terá liderado o partido
trabalhista britânico pela última vez na
eleição deste fim de semana. Faltou-lhe,
sobretudo, competência, não mais tendo condições de motivar o eleitorado
operário do Partido Trabalhista.
Não foi, contudo, só a lábia de Boris Johnson que
derrotou o Labour. Foi a decadência de redutos de mineração, como Blyth Valley,
no nordeste inglês que passou para os tories por volta de meia noite. Wrexham, reduto trabalhista por mais
de oitenta anos, elegeu deputado conservador, já na madrugada de
sexta-feira. Também Great Grimsby, um
porto decadente no norte, que votava na esquerda desde a 2ª guerra mundial,
passou para Boris Johnson.
A liderança
de Corby decerto acumulou erros, e
tampouco soube conter a onda de operários que abandonava o Labour. Se as condições
sociais e trabalhistas, já trabalhavam contra a antiga bandeira de tantos
líderes, como Attlee, eleito contra Winston Churchill, ao cabo do fim
das hostilidades da Segunda Guerra Mundial, tudo indica que as mudanças sociais
fizeram com que os trabalhadores abandonassem a legenda do Labour.
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