A Agência Mundial
Antidoping (Wada) baniu a Rússia por quatro anos de competições , como os Jogos
Olímpicos, em Tóquio, em 2020, e a Copa do Qatar (futebol) em 2022.
A manipulação de laboratórios,
testes e arquivos, mesmo após a suspensão da Olimpíada de Inverno em 2018,
levou a autoridade internacional a tomar essa drástica medida.
Posto que o vice de Vladimir Putin,
Dmitri Medvedev haja reconhecido o "problema", disse também ver uma "histeria antirrussa".
É forçoso acrescentar que se trata,
na verdade, de um problema que teima em reaparecer e que teria a ver com o afã das autoridades
russas de servir-se de seus atletas para
alcançar posições internacionais de máximo prestigio no esporte, valendo-se
para tanto do uso de substâncias que, embora prejudiquem no período médio e
longo aos esportistas, os levam a alcançar resultados deformados, com graves
prejuízos não só ao esporte, mas sobretudo aos atletas que são forçados a
valer-se de tais medicações ilegais e, sem dúvida, extremamente danosas para o
respectivo organismo.
Grita aos céus que uma tal
decisão, marcada pelo egoísmo e a ambição extremas, não está na esfera do vice Dmitri Medvedev, que conforme programado está ali
para edulcorar a pílula - e o restante dos procedimentos ilegais -, como de
resto se pode intuir na costumeira habilidade, com que o fiel assistente de gospodin Vladimir Putin apresenta, para consumo internacional, esse recorrente "problema" dos desportos na Federação Russa.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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