terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Doping tira Rússia de Olimpíada e Copa do Mundo


            
       A Agência Mundial Antidoping (Wada) baniu a Rússia por quatro anos de competições , como os Jogos Olímpicos, em Tóquio, em 2020, e a Copa do Qatar (futebol) em 2022.
           A manipulação de laboratórios, testes e arquivos, mesmo após a suspensão da Olimpíada de Inverno em 2018, levou a autoridade internacional a tomar essa drástica medida.
           Posto que o vice de Vladimir Putin, Dmitri Medvedev haja reconhecido o "problema", disse também ver  uma "histeria antirrussa".

           É forçoso acrescentar que se trata, na verdade, de um problema que teima em reaparecer e que teria a ver com o afã das autoridades russas  de servir-se de seus atletas para alcançar posições internacionais de máximo prestigio no esporte, valendo-se para tanto do uso de substâncias que, embora prejudiquem no período médio e longo aos esportistas, os levam a alcançar resultados deformados, com graves prejuízos não só ao esporte, mas sobretudo aos atletas que são forçados a valer-se de tais medicações ilegais e, sem dúvida, extremamente danosas para o respectivo  organismo.

             Grita aos céus que uma tal decisão, marcada pelo egoísmo e a ambição extremas, não está na esfera do vice Dmitri Medvedev, que conforme programado  está  ali para edulcorar a pílula - e o restante dos procedimentos ilegais -, como de resto se pode intuir na costumeira habilidade, com que o fiel assistente de gospodin Vladimir Putin apresenta, para consumo internacional, esse recorrente "problema" dos desportos na Federação Russa.

( Fonte: Folha de S. Paulo )

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