Ao derrotar Geert
Wilders, da direita, o Primeiro Ministro holandês, Mark Rutte sinalizou para a
Europa, e em especial a UE, que a extrema
direita e a influência de Donald Trump, com o seu populismo, não são o
bicho-papão da democracia européia.
Se o partido de Wilders, com uma
bancada de vinte deputados sofreu séria derrota, mas tal não quer dizer que
não continue a ser a segunda força política no Parlamento holandês (trinta e
três cadeiras tem o partido de Rutte, em um total de 150 membros).
A direita impulsiva que levara à
vitória do Brexit no Reino Unido - e que acaba de ser respaldada no Parlamento
de Westminster, que repeliu as contestações das Cortes - não pressagia bem para
o futuro e a unidade desse país, do qual a Escócia já dá claros sinais de que
retentará o plebiscito para manter-se na União Européia.
Outros que saudaram o resultado nos
Países Baixos com alívio foram a França de François Hollande e a Alemanha, de
Angela Merkel. Marine Le Pen como adversária tem tido papel ameaçador nas
primárias, mas decepcionante (para o fascismo) no round final.
Por outro lado, as declarações da
Merkel atacando Recip Erdogan, o presidente turco, tiveram boa recepção nos eleitores alemães.
( Fonte: The New York Times
)
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