quinta-feira, 16 de março de 2017

Eleições na Holanda

                                        

        Ao derrotar Geert Wilders, da direita, o Primeiro Ministro holandês, Mark Rutte sinalizou para a Europa, e em especial a UE, que  a extrema direita e a influência de Donald Trump, com o seu populismo, não são o bicho-papão da democracia européia.

         Se o partido de Wilders, com uma bancada de vinte deputados sofreu séria derrota, mas tal não quer dizer que não continue a ser a segunda força política no Parlamento holandês (trinta e três cadeiras tem o partido de Rutte, em um total de 150 membros).
          A direita impulsiva que levara à vitória do Brexit no Reino Unido - e que acaba de ser respaldada no Parlamento de Westminster, que repeliu as contestações das Cortes - não pressagia bem para o futuro e a unidade desse país, do qual a Escócia já dá claros sinais de que retentará o plebiscito para manter-se na União Européia.
         Outros que saudaram o resultado nos Países Baixos com alívio foram a França de François Hollande e a Alemanha, de Angela Merkel. Marine Le Pen como adversária tem tido papel ameaçador nas primárias, mas decepcionante (para o fascismo) no round final.
         Por outro lado, as declarações da Merkel atacando Recip Erdogan, o presidente turco, tiveram boa recepção  nos eleitores alemães.


( Fonte: The New York Times )

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