Como fiz no
passado a poucos grandes artigos em The
New York Review - um dos quais
foi o de Elizabeth Drew sobre o gerrymander
que determina o controle da Câmara de Representantes pelo GOP - parece-me de manifesta oportunidade expor as características
de Trump enquanto 45º presidente dos Estados Unidos, relatadas em seu grande
artigo.
Quando o mais despreparado e impopular
presidente-eleito na história moderna prestou o juramento de ofício, a maior
parte do país e o mundo pouco intuíam da turbulência e do desconcerto que ele
pretendia trazer para o seu trabalho. Não obstante, os que o observaram de
perto no passado ano e meio estavam cientes de que manifestamente ele não estava preparado
para tal missão, que está além da capacidade da maioria das pessoas.
Qualquer um que esperasse ainda
surgisse um estadista do candidato bombástico, cru e tagarela estava cultivando
ilusões. E depois da eleição, os
americanos tiveram novas provas de que Donald Trump não estava à altura do
cargo. Durante a transição, essa realidade se entrevia através das rachaduras
na muralha defensiva montada em torno dele pelos seus assessores protetores. O New York Post, a 15 de janeiro, dizia
que Trump mostrava muito mais interesse às trivialidades acerca do planejamento da
cerimônia inaugural do que em preparar-se para governar.
Quando Trump foi empossado, tinha
apenas dois ministros de seu gabinete em condições de servir (Obama já tinha
nove). Além disso, ele assume a própria missão com poucas conexões políticas:
os republicanos mainstream tinham se
afastado de sua campanha. Ganharam a confiança de Trump o Vice Mike Pence, o muito conservador e
benquisto antigo membro da Câmara de Representantes, que está muito ligado ao
também altamente conservador Speaker, Paul Ryan. Ambos ganharam a
confiança de Trump por não parecerem muito desejosos de cultivá-lo. Assim também
procedeu Jeff Sessions, o Senador por Alabama, que foi o primeiro do Senado a
apoiá-lo, o que fez durante toda a campanha. Por causa disso, Trump nomeou Sessions
como Procurador-Geral, a despeito de que Sessions não tenha revisto as opiniões
do Alabama rural sobre raça, além de ser firme opositor da imigração. Para E. Drew, Pence e Sessions são os principais
responsáveis pela escolha do gabinete
mais ideológico de que se tem memória. No entanto, quando ele está em terreno fora
de suas poucas posições fixas, Trump é curiosamente muito maleável. Sua falta
de conhecimento acerca da grande
política, e sua pobreza em conexões políticas o forçam a fiar-se nos conselhos
de outros, o que torna ainda mais importante a natureza das pessoas que ele
escolheu para ter à sua volta. Foram poucos os que previram a extensão do poder
que Steve Bannon, o guru intelectual
de Trump e seu principal estrategista, exerceria na Casa Branca. Bannon é um nacionalista branco da velha
direita que como conselheiro sênior
agora ocupa sala a poucos passos do Oval Office. Ele dá a impressão de ter o dedo em tudo, e
Trump reforçou isso ao colocar Bannon no Comitê de Principios do Conselho
Nacional de Segurança (de que um assessor político nunca havia sido membro
pleno). O New York Times noticiou que Trump ficara zangado por ele não ter sido "informado
plenamente" sobre o decreto que determinara esse papel para Bannon.
Além disso, enquanto Bannon se
tornou um membro a pleno direito do CNS,
na reorganização de Trump o diretor das
informações (intelligence)
nacionais e o presidente (chairman) do JCS (Chefes Conjuntos de Estado-Maior)
foram rebaixados de forma a participar somente de reuniões do CNS relevantes para as respectivas funções. Essa modificação pode refletir em parte o
ressentimento de Trump com a comunidade de inteligência por dizer que a Rússia
tinha interferido na eleição em seu favor, e também por esforços do assessor de
segurança nacional, o general reformado Mike Flynn, para preservar a respectiva
posição junto a Trump. Flynn, como se sabe, foi afastado da assessoria de segurança nacional, por
mentir para o Vice-Presidente acerca de contatos com o embaixador russo.
A par disso, insatisfeito
quanto à desordem na sua equipe, Trump
determinou um approach mais
hierárquico (que antes não era da sua particular preferência), colocando-a sob
a direção do chefe da equipe (staff) Reince Priebus.
Os
principais autores do discurso inaugural
de Trump foram Steve Bannon e
Stephen Miller. Este último é o principal redator de discursos do Presidente e
assessor sênior para política. O que se
supõe seja o mais próximo assessor do Presidente, seu
genro Jared Kushner, partilha de muitas posições radicais de direita
de Bannon. Assim, o velho estamento deve
ser quebrado, seja no Congresso, em Washington ou na Europa. Nem Kushner, nem
Bannon tem a mínima experiência de governo.
A despeito do seu suposto
populismo - Bannon chegou a compará-lo a Andrew Jackson - Trump não ameaça a
classe endinheirada dos Republicanos. Na
campanha, deixou claro que está a favor do corte de impostos para os ricos e
para as sociedades anônimas; a classe média, que foi a sua base eleitoral,
também ganhará um corte nos impostos, mas muito menor em termos proporcionais.
O que é mais importante para os empresá-rios que apóiam Trump é que ele deixou
claro que levará um machadão (sledgehammer) para lidar com os regulamentos
federais. E ele já começou a fazer retroceder as regras impostas aos bancos
pela Lei Dodd-Frank.
A sua direção em relação ao
Meio-Ambiente é negacionista. Ele considera a mudança climática uma
'farsa'. Para tanto, designou um negacionista da mudança climática, Myron
Ebell, como chefe da equipe de transição
para a Agência de Proteção Ambiental (EPA). Nesse sentido, Ebell já foi financiado pela
indústria do carvão e os Irmãos Koch (pronuncia-se Konq). Sua influência,
outrossim, na Administração Trump já está garantida por terem sido, como outros
industriais de combustíveis fósseis, grandes apoiadores de Pence (este também
um negacionista da mudança climática).
A rede Koch passou a ocupar
numerosas posições, bem como desenvolver propostas de nova político no
setor. Os aliados dos Koch estão assim
dispostos: Marc Short, o diretor
legislativo da Casa Branca ( que objetiva desmantelar a reforma da saúde de
Obama). Paul Ryan, o Speaker da Câmara é o orador preferido para muitas de suas
reuniões.
A frenética ação de Trump,
desde que foi empossado, estaria no sentido de fazer parecer que está cumprindo
promessas de campanha. Ele diz e age tanto que é difícil acompanhar-lhe as
ações, o que também faz parte do plano.Essencialmente ele quer parecer um
malabarista. Boa parte decorre do revanchismo contra as políticas de Obama. Segundo E. Drew, tudo isso pode ser para
ganhar tempo para que os republicanos possam atravessar o campo minado que eles
próprios criaram.
Por outro lado, muitas dos
decretos assinados por Trump não devem entrar em vigor de imediato. Trump
também exigiu que os construtores usem aço americano, o que pode ser
dispendioso, além de violar leis de comércio internacional. Também era esperado
que Trump restabelecesse a Mexico City
Policy (que proíbe ajuda a programas que disponibilizem o aborto). O problema é que a nova ordem de Trump seria
de âmbito mundial, e por conseguinte recusaria apoio financeiro a programas que
se ocupem de enfermidades como a Ébola e o Zika. A nova ordem também atingia
o fundo da Paternidade Planejada, uma
meta desde muito perseguida pelo Vice Mike Pence.
Drew se ocupa,em seguida, da famosa
promessa do candidato Trump de construir o Muro. Segundo Drew, tal começou qual
fantasia política - "uma ilusão criada por Trump para levantar os seus
partidários nos comícios. O Muro seria a metáfora do candidato "para
endurecer com o México" que de forma ostensiva "mandava" para os
States "criminosos,
entorpecentes e estupradores", não obstante o México venha colaborando com
o governo estadunidense para evitar tal tipo de imigração e o contrabando de
drogas.
A propaganda de Trump também agride a verdade,
no sentido de que, nos últimos anos, mais mexicanos saíram do que ingressaram nos
EUA. Também o Governo americano tem
cooperado com a exigência dos republicanos
de mais segurança na fronteira. Tio Sam gastou desde 2005 cerca de 132 bilhões de dólares em cercas,
agentes adicionais, sensores, câmaras de segurança com visão noturna,
helicópteros , drones e radar. Por
causa dessas medidas caíram dramaticamente as travessias ilegais da fronteira.
Por isso, Trump parece ao menos
determinado em construir o seu quimérico Muro, porque agrada ao Público
americano. A sua segunda absurda pretensão - a de fazer o México pagar pela
construção do dito Muro - o colocou em absurda disputa com o presidente
mexicano, que obviamente se recusa a pagar por tal despropósito.
Assim com encarregara o genro de
intermediar acordo de paz entre Israel e a Palestina, entregou-lhe igualmente a
questão para que a "resolva".
Nada, no entanto, quer por óbvia
miopia, quer por ignorância ou enorme cinismo, se compara ao Decreto a respeito
da imigração, que foi expedido na tarde de sexta-feira, 27 de janeiro. Os
efeitos de tal determinação sobre imigrantes com os papéis em ordem, foram tão
cruéis quanto caprichos do Deus Júpiter.
De imediato, surgiram problemas para os Estados Unidos, tanto no próprio
território, quanto no estrangeiro. A
medida, na verdade, equivalia ao banimento da imigração muçulmana, mas com outra denominação.
Supostamente barrava temporariamente a imigração de sete países com maioria muçulmana
com a motivação de que abrigavam terroristas.
Sob o título "Protegendo a Nação do
ingresso de terroristas estrangeiros nos Estados Unidos", o decreto
invocava por três vezes o ataque de onze de setembro . Suspendia por três meses
a imigração do Iraque,Irã, Síria, Sudão, Líbia, Somália e Iemen. Note-se que nenhum dos sequestradores do onze
de setembro provieram dos países citados.
Tampouco, desde o onze de
setembro de 2001, houve ataque terrorista
aos Estados Unidos de que haja participado um imigrante de qualquer dos
sete países citados.
O decreto também suspendeu por
quatro meses todo o programa para refugiados dos EUA. A prioridade no futuro, na explicação de
Trump, seria dada aos refugiados cristãos desses países. Com a exceção dos
diplomatas, a ordem igualmente cobria, em amplíssima definição da ameaça
terrorista, aqueles viajantes para os EUA que houvessem estado nos citados
países, o que constitui larguíssima definição da suposta ameaça
terrorista. De cambulhada, impunha proibição
na entrada de refugiados Sírios nos Estados Unidos, não obstante não se haja
registrado nenhuma morte de um só americano por refugiado daquela infeliz
nação.
A ordem executiva ,além de imp
or banimento de três meses aos imigrantes dos sete países mencionados, poderia
ser extendida ad infinitum se os
requerentes não satisfizessem certos
requisitos não definidos. Durante a
campanha, Trump enfatizara a necessidade de revisão extrema nas petições de
imigração, o que desconhecia os rigorosos procedimentos adotados pela
Administração Obama, que podiam durar até dois anos de exame.
A redação do decreto sobre
a imigração era tão descuidada que a
primeira explicação à imprensa sobre o decreto presidencial exigiu três horas a mais de tempo. A urgência era tanta que não
tiveram tempo nem de consultar os serviços competentes do Governo.
Na enorme confusão do primeiro
momento post-decreto de Trump que bloqueara a suspensão de imigrantes com os
papéis em ordem, que estavam em trânsito para os Estados Unidos, uma sentença
do sábado à noite de juiz federal que estatuía que os Estados Unidos não podiam
deportar imigrantes daqueles países proibidos se eles já estivessem legalmente
nos Estados Unidos não seria cumprida em inúmeros casos.
No entanto, com o apoio da
opinião pública e da imprensa, várias ordens judiciais afirmaram que o decreto
atingia questões constitucionais, e por fim, a três de fevereiro a
sentença por um juiz de corte federal
sustou temporariamente a implementação do decreto presidencial.
E. Drew assinala que apesar da sua concepção errônea e da execução
equivocada, o decreto de Trump satisfez à opinião fortemente anti-imigratória
dos seus partidários, e talvez mesmo
além deles.
É de assinalar quanto esse decreto
de Trump era míope e mesmo estúpido.
De imediato,
tal prejudicou a indústria do Vale do
Silicone, e muitos hospitais e
universidades. Era flagrante a vantagem
de trazer gente de fora para estudar nas universidades. O contato com valores
ocidentais e o respectivo conhecimento eram tão obvios que desafiavam qualquer
disposição em contrário. Trump mostra a sua incompetência e despreparo nesse
campo, como em outros. Os exemplos são os "sítios negros" da CIA, colocados em países amigos, como a
Polônia et al., em que a tortura
voltaria a ser livremente utilizada.
Também o " waterboarding voltaria a ser aplicado,
como se não fosse tortura simular afogamento para o prisioneiro interrogado... O despreparo de Trump ficou visível uma vez
mais, pois ele teria concordado com tais métodos, se o seu Secretário de
Defesa, James Mattis, e o diretor da CIA, Mike Pompeo, já não houvessem
testemunhado acerca da pouca eficácia da tortura como método interrogatório (de
qualquer forma, o abandono da tortura se vestia com trajes utilitários, e não
os éticos e morais, que na verdade
deveriam proponderar na exclusão desta abjeta prática de interrogatório).
O despreparo da nova
Administração é igualmente manifesto em dois outros casos. O primeiro com o Irã seguiu linha que punha
os Estados Unidos na rota de agravar a tensão (teste pelo Irã de um míssil
balístico não diferiria da provável reação da Administração Obama ), mas volta
a colocar Washingon diante do agravamento de tensão com Teerã. Por outro lado, o raid
militar contra o Iêmen foi aprovado pelo Pentágono sem a devida checagem com a
CIA e o Departamento de Estado. A
aprovação apressada de Trump levou ao malogro do raid, com a morte de soldados americanos.
Há outros aspectos inquietantes
do temperamento e caráter de Donald Trump. Pode-se acreditar no que ele
diz? Por exemplo, ele insiste em que o
sol brilhava durante o seu discurso de posse, o que não correspon-de aos fatos.
Pode-se pensar em falta de tolerância de Trump quando de sua abrupta
exoneração da procuradora-geral
interina, Sally Yates? Nesse caso há
margem para dúvida, eis que ela é promotora de carreira a quem a Administração
Trump encarregara de ocupar interinamente a Secretaria da Justiça. Por uma
questão de princípio, ela se recusou a cumprir o decreto de Trump sobre a
emigração. Sendo chefe temporária da Secretaria de Justiça, a sua rejeição de
princípio está conforme a regra, embora ela devesse exonerar-se do posto que
ocupava, pela discordância com o seu Chefe. Trump a demitiria sumariamente, sob a dúbia
justificativa de que "traíra o
Departamento de Justiça".
Outro desenvolvimento preocupante - já
sinalizado pela demissão da procuradora Yates - foram as mais de mil assinaturas
dos funcionários do Departamento de Estado que protestavam contra o decreto
sobre imigração. Nessa questão, o assessor de imprensa Spicer disse que (os
funcionários) ou aceitavam o decreto, ou podiam fazer as malas. Tal atitude vai
contra a habitual democrática aceitação de eventual dissenso dos funcionários
na Administração federal.
Por outro lado, a sua atitude
contra a Agência de Proteção Ambiental (EPA) não deixa qualquer dúvida quanto
ao apoio da Administração Trump no que tange a considerar um embuste (sic) o aquecimento global.
Por isso, a EPA recebeu a ordem de baixar o site da rede acerca do dito aquecimento global. Também
Trump é contra fiscais em qualquer seção relativa aos Departamentos de
Estado, Saúde e Serviços Humanos, e Agricultura. Algumas de suas ordens em tais
campos foram posteriormente canceladas, por serem demasiado controversas. Além
disso, os servidores públicos são respaldados pela Lei de Proteção do Fiscal (whistleblower). Muitas pessoas não
inclinadas a acreditar nas tendências autoritárias de Trump se mostram céticas
quanto ao veio ditatorial do Presidente.
Mas a tendência está aí para ser vista. Ele usa por outro lado o Twitter para embaraçar e ameaçar indivíduos e corporações. Através da
intimidação (bullying) ele expande o próprio
poder presidencial, incutindo temor em muitos empresários
Nesse sentido, passado o período
inicial da Presidência, alguns de seus assistentes disseram à imprensa que a
estratégia de Trump e Bannon de interrupção (disruption) e desvio da atenção (distraction) tinha sido bem sucedida. Também todo o barulho sobre a
imigração e o redemoinho de outras questões, e as controvérsias sobre inconstitucionais
conflitos de interesse se teriam evaporado.
Segundo tal visão, ninguém tem memória e desconhece a possibilidade de
que a questão ética possa voltar.
Tal visão otimista sobre Trump
pode evaporar-se. A própria capacidade
de manter o poder pode ser mais tênue de o que parece. Não é só a sua húbris quanto à manutenção do poder, mas
também o fato de que ele assumiu debaixo de investigação sobre possíveis - e
por baixo do pano -transações com a Rússia, assim como as relações de alguns de
seus associados políticos com Vladimir Putin ou seus parceiros. Além disso, a ambiguidade de sua vitória
eleitoral lhe complica o exercício da presidência. Com efeito, ele perdeu no
voto popular por cerca de três milhões de
sufrágios, com vantagem para Hillary Clinton.
Sendo um presidente da minoria ele tem a ver com muita gente que se acredita trapaceada por
ele e que está motivada para levantar-se contra ele. Isso explica parcialmente
a sua fixação no voto eleitoral e a respectiva insistência - incorreta - de que
ele ganhou por grande vantagem (landslide) nesse voto.
Além de todos esses fatores
preocupantes, Trump demonstra deficiências mentais : grandes especialistas
suspeitam que ele tenha a desordem da personalidade própria do narcisista, e
também progressiva demência, a julgar pela limitação do próprio vocabulário.
(Há marcada diferença entre a sua fluência e coerência numa entrevista com
Larry King de 1988, e a sua atual maneira de falar em público, em que perde
amiúde a direção do assunto em tela). As
suas ilusões sobre o tamanho da multidão da própria inauguração, a fantasia de
que três ou cinco milhões de votantes ilegais lhe negaram a vitória na votação
popular, as vezes em que apareceu na capa de Time magazine, vieram a tornar-se espécie de piada, mas também
podem sinalizar algo mais perturbador quanto ao seu estado psíquico. Nesse sentido, numerosos eminentes psicólogos
e psiquiatras escreveram ou expressaram as respectivas preocupações acerca da
estabilidade mental de Trump.
Cerca de uma semana depois
de ser juramentado, o nível de aprovação de Donald Trump caíu oito pontos - e
tal antece o seu desastroso decreto imigratório. Pode-se presumir que os
republicanos mantenham a respectiva tolerância
no que concerne à permanência de Trump, enquanto eles estiverem
conscientes e temerosos da intensidade
de seus partidários mas isso tenderá a mudar se ele se tornar alguém com
custo político muito alto em termos de apoio
- nesse caso é de supor-se que ficarão muito contentes em ter Mike Pence como alternativa.
(
Fonte: Tradução, com algumas abreviações, do magistral artigo de Elizabeth
Drew, na New York Review )
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