sábado, 4 de março de 2017

A novela do dólar estadunidense

                             
           Depois de longa espera, a presidente do Fed (Federal Reserve Bank) a Sra. Janet Yellen, anunciou em Chicago que "a alta gradual dos juros ainda é a apropriada". Nesse sentido, o indicado aumento ainda depende  da evolução da economia americana.
          "Vamos avaliar se os dados de emprego  e inflação continuam a evoluir  em linha com as nossas expectativas". Em função disso, prevê-se que o Fed tomará a decisão depois da reunião nos próximos catorze e quinze de março.
           Como se assinala, a taxa dos juros nos Estados Unidos está entre 0,75% e 1%.

           Sendo o Fed felizmente autônomo - não depende do governo da Casa Branca -, a alta dos juros é uma decorrência da melhoria da atividade econômico-financeira.
           Atualmente a cotação do dólar estadunidense caíu em face  a grande número de moedas estrangeiras. Em relação ao real, o dólar ficou mais barato, caindo para  1.20% para a cotação de um dólar e R$ 3,115.

             Com a eventual alça nos juros americanos, fica mais rentável a aplicação em dólares, o que não é obviamente o melhor para as moedas dos países emergentes.
             Como esses últimos em tese apresentam um risco maior quanto aos respectivos valores, é tautológico que fica para o investidor mais vantajoso aplicar as próprias divisas nos States.
             Havendo menos dólares disponíveis em nosso mercado, o preço desta divisa tende a subir. Por conseguinte, no Brasil, como se assinala, tal cenário favorece aos exportadores e prejudica os importadores.



( Fonte:  Folha de S. Paulo )

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