Depois de longa
espera, a presidente do Fed (Federal Reserve Bank) a Sra. Janet Yellen,
anunciou em Chicago que "a alta gradual dos juros ainda é a
apropriada". Nesse sentido, o indicado aumento ainda depende da evolução da economia americana.
"Vamos avaliar se os dados de
emprego e inflação continuam a
evoluir em linha com as nossas
expectativas". Em função disso, prevê-se que o Fed tomará a decisão depois
da reunião nos próximos catorze e quinze de março.
Como se assinala, a taxa dos juros
nos Estados Unidos está entre 0,75% e 1%.
Sendo o Fed felizmente autônomo -
não depende do governo da Casa Branca -, a alta dos juros é uma decorrência da
melhoria da atividade econômico-financeira.
Atualmente a cotação do dólar
estadunidense caíu em face a grande número
de moedas estrangeiras. Em relação ao real, o dólar ficou mais barato, caindo
para 1.20% para a cotação de um dólar e
R$ 3,115.
Com a eventual alça nos juros
americanos, fica mais rentável a aplicação em dólares, o que não é obviamente o
melhor para as moedas dos países emergentes.
Como esses últimos em tese
apresentam um risco maior quanto aos respectivos valores, é tautológico que
fica para o investidor mais vantajoso aplicar as próprias divisas nos States.
Havendo menos dólares disponíveis
em nosso mercado, o preço desta divisa tende a subir. Por conseguinte, no
Brasil, como se assinala, tal cenário favorece aos exportadores e prejudica os
importadores.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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