Depois de 22 meses de fechamento de postos de trabalho, o país volta a crescer.
Em fevereiro, o saldo líquido foi de 35.612 vagas. E por primeira vez na
história, o anúncio do resultado do
Caged (Cadastro geral de empregados e desempregados) do Ministério do Trabalho
foi feito pelo Presidente da República, Michel Temer.
A última vez em que houve saldo líquido
de geração de empregos foi no mandato de Dilma Rousseff, em março de 2015,
quando, já em prenúncio de tempos ruins pela frente, houve 9.179 vagas abertas.
Cinco dos oito setores econômicos
abriram postos de trabalho em fevereiro último.
O segmento de serviços foi o que mais gerou empregos, i.e., 50.613.
No entanto, nem tudo foram boas
notícias. Na contramão da tendência, o comércio fechou 21 mil vagas, e também
na construção civil houve queda de cerca 13 mil vagas.
Espera-se que o varejo do
comércio volte a contratar em breve, eis
que não se sentiu ainda a injeção de
recursos que foi gerada pela liberação de depósitos do FGTS (Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço).
Quanto à construção civil, o
renascimento do setor - que é deveras importante para alimentar a atividade
industrial ligada à indústria específica - vai depender de que o ressurgimento
econômico corresponda realmente a uma tendência efetiva na estrutura
econômica-industrial brasileira.
Demonstrará, em outras palavras,
que a dança do Presidente com a funcionária do Planalto realmente cabia, e não
foi apenas arroubo do cerimonial para anunciar um redespertar que na verdade
não constitui sintoma enganoso da volta à normalidade e a desejada antiga
pujança da economia nacional
( Fonte: O Estado de S.
Paulo )
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