Persistindo a ameaça à ordem e à Constituição,
segundo noticia a Folha, a pressão exercida por Governadores fez o Presidente
da República recuar da ideia de encerrar
a ação militar para reforçar a
segurança do Ceará, que enfrenta motim policial.
Na quinta-feira, Bolsonaro deixara
entender que não prorrogaria a Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO).
Ora, nada justificava então tal iniciativa. Por isso, chefes do Executivo Estadual conversaram com
os Presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado Federal e do próprio Supremo
Tribunal Federal, e todos concordaram em que o governo do Ceará poderia pedir
ao STF a extensão da permanência de tropas federais, se acaso a GLO não fosse
renovada pelo Palácio do Planalto.
Ainda no mesmo sentido de
manter-se o alerta diante da gravidade da situação, os governadores do Rio de
Janeiro, Bahia, Piauí e Maranhão chegaram a combinar de enviar seus policiais
se houvesse necessidade.
Então, o presidente Dias
Toffoli (Supremo Tribunal Federal) levou ao conhecimento do ministro Fernando
Azevedo (Defesa) a articulação acima referida.
Diante da nova situação,
Bolsonaro editou novo decreto e prorrogou a Operação até seis de março.
É de notar-se que, diante do Carnaval com
maior número de homicídios desde 2011, o
Ceará suspendera o boletim diário de mortes, que era divulgado desde o início
da paralisação dos PMs naquele Estado.
(
Fonte:Folha de S. Paulo )
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