Washington observa com
preocupação o crescimento no número de casos do coronavírus no Brasil e, por isso, não descarta a
possibilidade de restringir vôos do país que chegam aos Estados Unidos.
Fonte de alto escalão do Departamento de
Segurança Interna disse ontem que a
força-tarefa contra a pandemia reavalia a cada dia a necessidade de impor novas
restrições. Nesse contexto, ao reportar-se à América Latina, referiu-se
especificamente ao Brasil como o país
que mais preocupa.
Consoante o funcionário, existe
preocupação com a "rápida aceleração" da contaminação em países como
o Brasil, que tem atualmente mais de 1,5 mil casos confirmados. Nesse
contexto, todos os dias a força-tarefa, chefiada pelo vice-presidente Mike Pence, examina os dados globais e analisa novas medidas para conter
a pandemia.
É de notar-se que os EUA tem mais de quarenta mil casos confirmados em
todos os Estados da União. Assim, no fim de janeiro, Washington restringiu os
voos da China. Depois, vieram as limitações aos voos do Irã, União Europeia,
Reino Unido e Irlanda.
As medidas em tela restringem o
ingresso de estrangeiros. Apenas
americanos ou moradores com status de
residentes permanentes são admitidos no país.
Nesse contexto, no último sábado, o Centro de Controle de
Doenças dos EUA aumentou para o nível 3 o alerta para viagens ao Brasil. Tal é considerado um dos indicativos de que
Washington observa atentamente a situação no País. Nesse contexto, até agora os
EUA não restringiram a chegada de brasileiros, mas recomendaram que viagens não essenciais ao País sejam
evitadas e os que voltarem do Brasil para os EUA fiquem em casa por catorze
dias.
Assim, o funcionário afirmou a 23
do corrente que as restrições já impostas são por tempo limitado, posto que
seja "difícil vislumbrar o fim das restrições". Elas só ocorrerão
quando houver sinais de desaceleração
do número de infectados.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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