Na contramão do
discurso do Presidente Bolsonaro, o Ministério da Saúde, sob o timão seguro do
Ministro Luiz Henrique Mandetta,
apresentou plano que prevê medi-das como o fechamento de escolas e
universidades até o fim de abril e a proibição de eventos, como cultos religiosos. Se no
capítulo, as autoridades carecessem de orientação, o que ocorreu em Milão e
na região da Lombardia, em que se privilegiou o esporte e o apoio à indústria e
ao comércio, o número de mortes nessa rica região italiana, assim como em
Milão, mostram o garrafal e condenável erro assumido pelas autoridades ditas
competentes, contra a opinião abalizada de
O documento da Saúde também
prevê o isolamento social de idosos por
três meses.
No mesmo sentido da proteção
responsável, a Justiça em três regiões proibiu atos em defesa da reabertura do
comércio.
Apesar de haver buscado, na
medida do possível, se alinhar ao Presidente Bolsonaro, o ministro Mandetta
criticou os atos acima referidos e falou na possibilidade do lockdown em alguns estados para evitar o
avanço das mortes.
A Itália, nesse particular, como
refiro no blog "Bérgamo paga caro pelo menosprezo da
quarentena", ao ignorarem as
autoridades dessa cidade industrial o oportuno conselho do Dr. Garattini - melhor tomar
medidas drásticas do que se arrepender depois - pelo grande número de mortes
irresponsavelmente provocadas, Bérgamo em muito má hora optou por ignorar a
sabedoria da quarentena.
( Fonte: O Globo )
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