Enquanto
a atuação de seu Ministro da Saúde, Luiz
Henrique Mandetta, é aprovada pela maioria (55%), a de Bolsonaro pende entre 35% (aprovam) e 33% (rejeitam).
Concordam com a avaliação presidencial de que há histeria acerca do
coronavirus 34% dos entrevistados (
a assertiva é, no entanto, rejeitada por 54%).
Os
níveis da avaliação de Bolsonaro ainda mostram a baixa qualidade de instrução
da maioria, posto que a diferença não seja grande - o que mais depõe sobre o
nível intelectual do público, do que propriamente daquele que escolheram para
presidente. Assim, ainda 34% do público entrevistado concorda com a tese da histeria, embora felizmente tal
despropósito seja rejeitado por 54% da população.
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Em termos de demagogia e de baixo nível de avaliação do flagelo que
está matando milhares de pessoas na Itália, dada a aparente desobediência da
população italiana - máxime na Lombardia
(apesar de não ser uma região pobre naquele país! ), o que tem feito o índice
negativo da letalidade subir de forma desproporcional com a demografia, como o
cotejo com a República Popular da China o mostra de forma cruel, impiedosa
mesmo, no que respeita à Itália.
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Mas voltemos ao que semelha o nosso destino. Depois de eleger por
maioria de votos, em leque eleitoral com
candidatos em demasia, dentre os bons,
como Marina,
mas sem apelo popular (por insondáveis razões), os repetentes, como
Alkmin, e os novos e imperscrutáveis (como Bolsonaro), que acabou levando a taça, a qual lhe trouxe um dado positivo
(o apoio da alta jerarquia militar) e outro negativo (o vezo de contrariar a
opinião da maioria).
A mais do que lamentável facada de Adélio Bispo até hoje a P.F.
não soube (ou ainda não conseguiu ) destrinchar, mas a popularidade
presidencial cambaleia, seja pelas idiossincrasias dos filhos, como a última,
ao investir contra a RPC, seguindo quem sabe tese de Olavo de Carvalho, o guru nos EUA - é bom lembrar que cada
indivíduo tem o mentor que faz por merecer, seja pelos estrondosos panelaços,
com que a farta - mas veraz - classe
média decreta a própria discordância (e impaciência !) com as últimas idiotices
do Planalto.
Decerto, todos têm direito de emitir as respectivas opiniões, por mais
"palpite infeliz" que sejam, mas até para a burrice e a desonestidade
intelectual (gripezinha ?!) há um
limite. Vejam, ilustres passageiros, os
belos tipos faceiros que, no passado, ignoraram a paciência, tanto da classe
média, quanto do Povão...
Não se esqueçam os governantes de turno, que o panelaço é um sinal a não
ser ignorado. Ele representa a voz da Nação que o Palácio teima em não ouvir.
Por falar nisso, outros,
que se achavam acima do mau-tempo e dos acintosos erros, como Dilma Rousseff, por acaso temos indicações aonde hoje se achem ?
(
Fontes: Folha de S. Paulo e O Globo )
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