A
Espanha superou ontem, 25 de março, o número de mortes registradas na China,
por força do coronavírus, com 3.445
vítimas desde o início do surto, sendo 738 nas últimas 24 horas, conforme
informa o Ministério da Saúde.
Tão só a Itália tem número superior ao da Espanha, a qual também
registrou incremento de 20% no número de casos diagnosticados, para 74.610, à
medida que as autoridades aumentam os testes dos pacientes suspeitos. A Itália em 7.503 mortos e a China, 3.281.
Depois de uma semana e meia de confinamento
quase total para os espanhóis (que deve prosseguir até onze de abril), o
governo advertiu que a semana seria dificil, mas acredita que o país esteja
próximo de atingir o pico dos contágios.
Apesar de registrar
o maior número de mortes em um dia, o Ministério da Saúde também anunciou
aumento expressivo no número de pacientes curados, de quase 3,8 mil para 5,4
mil. Mais da metade das mortes (53%) se concentra na região de Madri, a mais
afetada pela pandemia, tanto em número de mortes, quanto em casos diagnosticados.
A capital registrou 290 mortes em 24 horas, segundo dados ontem divulgados.
Nesse contexto, diante da sobrecarga do sistema de saúde - e do
funerário - as autoridades regionais instalaram um hospital em centro de
convenções - que poderá receber até 5,5 mil leitos - e prepararam uma pista de
patinação no gelo para funcionar como necrotério.
Sob a injunção de tal desafio, o governo regional também anunciou a
conclusão de contrato de Euros 432
milhões (R$ 2,34 bilhões) com a
China para adquirir suprimentos médicos para lidar com o desafio da
pandemia. Consoante o Ministro da Saúde, Salvador Illa, o
contrato em tela prevê a entrega de 550 milhões de máscaras, 5,5 milhões de
testes rápidos, 950 respiradores artificiais e onze milhões de luvas para atenuar
a falta de material na Espanha.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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