Enquanto Governo e
Congresso não se acertam como hão de proceder para que os trabalhadores venham
a receber a ajuda de R$ 600 durante a pandemia, carestia e a falta de
alimentos já afetam em cheio as famílias de favelados.
Barracos repletos de adultos e
crianças que deixaram de ir à escola aonde recebiam a merenda - para estes
jovens, a principal refeição do dia - são a nova realidade das favelas, em São
Paulo e no Rio de Janeiro. Na falta de água corrente, não se dispõe de itens básicos como papel
higiênico, fraldas, sabão e detergente.
Diante de tal situação, e no quadro
de penúria e de falta de meios das precárias habitações das favelas, em
desespero, muitos moradores já saem de seus casebres para ir atrás de parentes,
amigos e entidades assistenciais, em busca de comida e da ajuda possível.
Nas comunidades, em diversos
pontos, dadas as limitações extremas de tais lugares, em alguns pontos a sensação é de que não
há sequer meios por falta de condições mínimas de isolamento para sequer viabilizar a possibilidade
da quarentena, conforme é requerido para a prevenção da epidemia.
Com as escolas fechando por medidas de prevenção como a aludida quarentena,
e a dispensa do serviço determinada pelo patrão por uma quinzena, incham gastos com alimentação e gás de
cozinha para a mãe solteira, pois os filhos, ao deixarem de comer a farta merenda na escola, agora, o prato da noite precisa ser mais consistente.
(
Fonte: Folha de S. Paulo )
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