Nessa época marcada por
falsos profetas e por tantas expressões
da pouca Fé e do Mal, não será decerto
por vez primeira, que Papa Francesco nos
mostra quão importante, significativa e,
sobretudo, espiritualmente enriquecedora possa ser a presença do emissário do
Filho de Nosso Senhor entre nós. Que não se enganem opositores e eventuais
detratores com a sua suposta fragilidade. Pois se o vento pode soprar forte e avassalador
na aparência, o Santo Padre não o teme. Ainda
que curvado, a despeito das intempéries, Sua Santidade avança com os passos firmes de uma fé que remove
montanhas. Em verdade, na sua alva simplicidade, ele é o Bom Pastor, e leva nas
mãos, carregando a mensagem da sucessão apostólica. O cajado do Senhor, ele o
conduz na sua perene missão de Bom Pastor, com a firmeza da Fé. Vê-lo aparecer
na imensa solidão da magnífica Praça que a Fé e divina inspiração criaram no
traço inspirado do genial artista de uma época decerto feliz na conjunção de
mentes privilegiadas e de pristinos momentos na expressão da Fé e da Devoção a
Nosso Senhor Jesus Cristo. Vê-la hoje despojada
de fiéis, se assistidos pela firmeza na Devoção, mostra na verdade mais um
momento inesquecível da Presença de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Praça de São
Pedro não deixa, por seu desenho e imanente grandeza, por um só instante, de
nos levar à presença do Príncipe dos Apóstolos, a que por Graça de Nosso Senhor
Jesus Cristo, é o Papa Francisco a
mostrar para todos nós, ele que, como o Bom Pastor, porta o bordão do Senhor, e por nós, que o
seguimos, de longe e de perto, e dele, como sempre, esperamos a Boa Nova.
É decerto difícil a hora que
atravessamos. Mas se Jesus Cristo é nosso Pastor, o seu representante na Terra,
é Papa Francisco, e pela sua mensagem apostólica, em que se dão as mãos a Fé e a
Firmeza, não nos esqueçamos de que será através dele que revisitaremos tempos
melhores, guiado que Sua Santidade é pela Fé, a Esperança e a Caridade. Ele,
que porta o cajado do Senhor, é o nosso Pastor, em verdade o Bom Pastor, que
confronta tempos como o presente levando nas próprias mãos como único
estandarte a Fé que não só mostra o caminho da Salvação, e de que é sinal, tão
firme quanto inesquecível, que Ela conduzirá pelos bons caminhos da Salvação,
seja presente, seja divina, enquanto o Povo de Deus espalhado por esse mundo,
vasto mundo, atende, em oração contrita e esperançosa, que a Palavra do Senhor
volte a ser ouvida com o cavo bimbalhar dos sinos da Basílica, Ele o
leva pois quem tem o cajado do Senhor é o Bom
Pastor, emissário de Cristo Nosso Senhor entre nós. Vê-lo hoje atravessar, em
lentas mas seguras passadas, nas sandálias do Pescador, se a sua presença nos
propor-ciona e assegura a visão gratífica de quem vem à Praça Santa como Sucessor do Príncipe dos Apóstolos, nesse
momento de provação e de sofrimento em tantos leitos de hospital, e da tão abençoada e perene presença de quem
por primeiro cumpriu o voto de Nosso Senhor, o aparente desnudamento do largo,
na verdade gigantesco logradouro nos dramatiza, como que descerrássemos de um admirável,
quase gargantuesco espaço uma nova e redescoberta visão
daquela
santificada Praça, que de súbito se vê
realçada pelas sandálias do Pescador a revisitá-la como
se fora em novo cenário, de um Sumo Pontífice a trazer a súplica diante de
Nosso Senhor como que em visão da muda eloquência do mármore e das pedras
revisitadas, desta feita na expressão de um preito que a solidão de Papa
Francesco como que vinca com sua
dramática presença, trazendo à imaginação milhares de fiéis ao elevarem, da
aparente frieza das marmóreas lajes, a sua prece, que no enorme e rasgado
espaço da Praça vazia se abre como num multitudinário abraço que só Sua
Santidade pode imaginar e, mesmo, sentir, como se ressoassem naquelas pedras santas, no insondável
silêncio da noite as muita vezes que as sandálias do Pescador terão percorrido
a sua Praça em visão gratificante para milhares de fiéis católicos, que o
viram caminhar por aquele logradouro santo. No espaço vazio, que as colunatas
abraçam, e a arte de Michelangelo sobrevoa, mais do que se rasga, na verdade se
abrem súplicas incontáveis que o estranho e deserto espaço da grande basílica, o
fundo silêncio prenhe de fé e de muitas, em verdade, incontáveis súplicas, que
a silente, quase solitária multidão, murmura, enquanto guarda no coração, como se o silêncio da Noite fosse o regaço
para onde acorrem, nos ermos, vazios espaços da grande Praça.
Na verdade, o bom Papa Francesco,
como se fora um cura de aldeia, abriu as portas do santuário, nessa hora
difícil em que metrópoles se transformam em aldeias, que o cruel, solerte
capricho da Peste invade e desfigura. É antiga imagem, que o passar do tempo
não desfigura. Nas confusões do
presente, na incapacidade de alguns governantes em responderem de forma
congruente e incisiva a este raio que para muitos caíu de um firmamento sem
nuvens, como reagir a tal desafio hobbesiano
[i]?
Há vários caminhos para enfrentar
esse desafio. Para tanto, o Estado deve oferecer a solução, através da
vacinação contra a Covid-19, e a
colaboração para o emprego da quarentena, sempre que possível. O controle da
pandemia é o caminho da prudência. Não há fórmulas mágicas para o controle do
contágio. A segregação médica é o caminho mais inteligente, sempre que
possível.
Em tempo de epidemia, as escolas devem ficar fechadas. Tampouco se
deve privilegiar atividades esportivas, como fez a Itália e, em especial, a
Lombardia, com resultados desastrosos. Nesse contexto, as precauções chinesas
lograram diminuir o número de mortes.
(
Fontes: O Estado de S. Paulo; Folha de S. Paulo )
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