Parece que o apoio desejado pelo atual prefeito do Rio
de Janeiro, Marcelo Crivella, será
concedido pelo presidente Jair Bolsonaro
- e tal ocorrerá para o desprazer das
forças que apóiam o presidente.
A impopularidade
de Crivella - as razões que a explicam já se vêem nas ruas e artérias da antiga
Cidade Maravilhosa - e é por isso que essa aliança evangélica, muito
ansiada pelo prefeito - por causa de sua
baixíssima popularidade, o que se entende pela qualidade de sua gestão, com o abandono a que tem deixado a circulação e a
pavimentação das ruas, e tantas outras questões - como a da saúde - que
sinalizam a presente calamidade do município, tudo isso aponta para a evidente
necessidade de dar-lhe o cartão azul e entregar as chaves do Rio a quem esteja
em condições de assumir o desafio e não de empurrá-lo com a barriga.
Administrar uma grande cidade - como é o caso da mui leal e heróica
Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro - não é tarefa para amadores, nem
para aqueles que pensam surfar na onda evangélica.
Grita aos céus que o Rio, este Rio hoje abandonado - veja-se a situação dos
monumentos da zona de beira-mar e do Centro - merece a presença de alguém com
capacidade para enfrentar o desafio, depois desta safra de prefeitos com
grandes ideias - como a redescoberta do centro, que hoje se provou desastrosa.
Decerto, este alguém não é o senhor Crivella.
( Fonte: O
Globo )
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