quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Câncer de Bruno Covas regride


                             
      Após oito sessões de quimioterapia, o prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), apresentou regressão das lesões cancerígenas, segundo informou a equipe do Hospital Sírio-Libanês.
         Sem embargo, Covas foi submetido a uma biópsia  em um gânglio linfático que, mesmo após tratamento, ainda segue com alterações.

          O resultado do novo tratamento deve ficar pronto na metade da próxima semana, quando os médicos devem decidir qual será a etapa seguinte do tratamento, que pode incluir cirurgia ou imunoterapia.
            O prefeito descobriu tumores na cárdia (transição do estômago para o esófago), no fígado e nos linfonodos em outubro de 2019. Desde então, foi submetido às sessões de químio, para tentar reduzir o tamanho das lesões. Ontem, terminada a medicação, ele foi submetido a uma série de exames para avaliar o tratamento. Fez uma ressonância, um pet scan.- e uma ecoendoscopia.

              Segundo a equipe médica, os exames não mostraram mais sinais dos tumores. "Alcançou-se o resultado máximo" previsto pelo tratamento, disse o oncologista Túlio Pfiffer. Covas reagiu bem às seis primeiras sessões de químico, mas teve reações às duas últimas, o que era esperado, segundo os médicos, que evitam a palavra "cura".
                  "O resultado, sobretudo do ponto de vista do local onde a lesão se originou (a cárdia) e no fígado foi brilhante. As imagens ainda mostram alterações na região do linfonodo e por isso colhemos material de lá", disse o oncologista Artur Katz.

                     As análises apontaram que um linfonodo ainda estava em tamanho anormal, por isso foi feita a biópsia. Os resultados só devem sair no meio da semana que vem pois dependem do tempo de reação dos tecidos aos produtos usados na análise. O prefeito ficou internado ontem para os exames e foi liberado no fim do dia. Deve trabalhar normalmente hoje.

Campanha. Os médicos evitaram comentar a respeito do futuro político do prefeito, que pretende disputar a reeleição. Covas continua com recomendação de evitar aglomerações, mas sem restrição a trabalhar."A gente não para o tratamento para discutir política com ele", disse Katz. Uip disse que a decisão de concorrer ou não é do prefeito. "O que cabe a nós é que ele possa fazer a melhor escolha possível."                  
        Covas já definiu marqueteiro de campanha (Felipe Soutello) e fechou acordo para ter apoio de cinco partidos além do PSDB - PSC, Podemos, Cidadania, DEM e PL. Ainda negocia apoio do Podemos e do MDB. Dessa forma, espera ter o maior tempo de TV na campanha.    

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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