Em uma semana, o Governo
Bolsonaro surpreende, e uma vez mais, de
forma negativa, com série de propostas e decisões na área ambiental que, indo e
de encontro a políticas e normativas desde muito estabelecidas e respeitadas, hão
de causar forte reação não só em entidades especializadas, assim como no
Congresso e no Judiciário. É também previsível a repercussão internacional,
dadas as consequências negativas em termos de tratamento do indígena, que esse
tipo de política tende a trazer, com a provável e danosa repercussão sobre a
imagem internacional do Brasil, que iria contrariar, de resto, uma linha que
tanto nos honra, pela sua defesa do indígena através dos tempos.
Mas
não esqueçamos o todo pelas partes. Esse tipo de proposta deve ser rechaçado, porque
essa atitude agressiva e desrespeitosa de tudo o que forma o espírito e a mente
que constituem a nacionalidade brasileira não pode admitir composição ou
qualquer indecisão quanto a essa face horrível que busca apresentar do Povo
brasileiro, que é, por índole generoso e sobretudo respeitoso dos elementos componentes da
nacionalidade brasílica e, em especial, do seu ramo indígena, a que o
legislador brasileiro sempre defendeu pelo que ele significa de aporte à nossa
nacionalidade. Por isso, não se deve
admitir que em furiosas penadas, se
procure desvirtuar o aporte do Indio, o primeiro habitante da terra brasílica,
e que agora se tente contrariar e contradizer tudo aquilo que o legislador
brasileiro, em representação de nossa nacionalidade, fez na sua validação do
indígena e de todas as medidas que foram feitas para defendê-lo e preservá-lo
enquanto elemento básico de nossa Pátria.
Mas
desde já a negativa, tanto do Congresso Nacional, quanto das entidades
especializadas, e do próprio Judiciário deve expressar a reação plural contra
esse tipo de ataque às politicas e normativas desde muito defendidas e
preservadas no sentido da defesa do indígena, pois não se deve jamais esquecer
que a preocupação com a imagem deve ser resultado de uma política desde muito
implantada, na defesa perene do indígena e do meio ambiente, que são pressupostos
do respeito mandatório de uma orientação que se confunde com princípios de
nossa própria nacionalidade, e que não estão abertos a esse tipo sanhudo e desrespeitoso desses
princípios da Nacionalidade, que não se conformam com os ditames da
Constituição e que não constituem medidas suscetiveis de mudanças desse gênero,
eis que constituem princípios da própria nacionalidade, e portanto não estão à
venda, nem são abertas a transformações que contrariem o ethos da sociedade brasileira.
(Fonte: O
Estado de S. Paulo - Propostas do governo para área ambiental geram críticas)
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