Para um
país atrasado em termos de escolarização, já constitui algo temerário que
Bolsonaro e filhos tenham reservado cargos importantes para ideólogos orgânicos
da extrema direita. E que hajam colocado
o MEC nesse lote, a que destinaram o economista e professor Abraham
Weintraub como segundo ministro da Educação desse governo, depois da
indicação de Ricardo Vélez, com um
perfil similar, em termos de mediocridade e atraso.
Enquanto o Brasil patina em termos
acadêmicos - e a situação em relação ao Chile e Coréia do Sul - para não
falar de países como o Japão - mostra a precariedade de nossa educação
secundária, não se pode deixar de ter presente que - como assinala o editorial
de O Globo deste domingo - "os
erros crassos de ortografia de Weintraub são menos graves do que a sua
incapacidade de administrar o MEC num momento em que o Brasil precisa acelerar
projetos para impulsionar a educação", dadas questões como "a grande evasão no ensino médio" e
"contingente preocupante de
analfabetos funcionais", entre outros, que clamam por soluções prontas e
confiáveis, que tudo indica não serão encontradas em gestores do nível do
senhor Weintraub.
( Fonte: O Globo )
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