domingo, 9 de fevereiro de 2020

O quê fazer de Weintraub ?


                             
       Para um país atrasado em termos de escolarização, já constitui algo temerário que Bolsonaro e filhos tenham reservado cargos importantes para ideólogos orgânicos da extrema direita.  E que hajam colocado o MEC nesse lote, a que destinaram o economista e professor Abraham Weintraub como segundo ministro da Educação desse governo, depois da indicação de Ricardo Vélez, com um perfil similar, em termos de mediocridade e atraso.
   
     Enquanto o Brasil patina em termos acadêmicos - e a  situação em relação ao Chile e Coréia do Sul - para não falar de países como o Japão - mostra a precariedade de nossa educação secundária, não se pode deixar de ter presente que - como assinala o editorial de O Globo deste domingo - "os erros crassos de ortografia de Weintraub são menos graves do que a sua incapacidade de administrar o MEC num momento em que o Brasil precisa acelerar projetos para impulsionar a educação", dadas questões como  "a grande evasão no ensino médio" e "contingente preocupante  de analfabetos funcionais", entre outros, que clamam por soluções prontas e confiáveis, que tudo indica não serão encontradas em gestores do nível do senhor Weintraub.   

( Fonte: O Globo )     

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