A PGR avalia que a morte do ex-capitão do BOPE,
Adriano Magalhães da Nóbrega, de 43 anos, dá ainda maior força à necessidade de federalização das
investigações do caso Marielle Franco e Anderson Gomes. Segundo Andréia Sadi, o procurador-geral Augusto
Aras considera que "a cada fato novo envolvendo personagens ligados ao 'Escritório do Crime,
maior é a necessidade de se conduzir investigação afastada do Estado do
Rio."
Morto
pelo Bope baiano no último domingo
(V. meu blog de ontem) - teria
reagido a tiros ao ser encontrado, Adriano era acusado de comandar o grupo de
assassinos de aluguel, conhecido como Escritório
do Crime. Assinale-se que o PM reformado Ronnie Lessa, apontado como um dos seus integrantes, foi preso em
2019, sob a suspeita de executar a vereadora Marielle Franco e o motorista
Anderson Gomes, na noite de 18 de março de 2018.
O
Ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro, apoiava a federalização das investigações, mas, depois
que a família de Marielle se opôs à medida, parou de defender a idéia. Sem
embargo, procuradores agora querem detalhes sobre a morte de Adriano, que, de
acordo com seu advogado Paulo Emílio Catta Preta, pode ter sido uma "queima de arquivo".
Em
telefonema da terça-feira (dia 4 de fevereiro), ele (Adriano) disse a seu
advogado: "doutor, ninguém está aqui para me prender, querem me matar".
Foi o que disse o advogado, horas após
seu cliente levar dois tiros em sítio no município baiano de Esplanada, a 170
km de Salvador.
( Fonte: O
Globo )
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