quinta-feira, 20 de fevereiro de 2020

Atiradores matam oito na Alemanha


                       
       Pelo menos oito pessoas  morreram e outras cinco ficaram gravemente feridas ontem, 19 de fevereiro, em dois ataques ocorridos em bares no centro da cidade de Hanau, perto de Frankfurt, na Alemanha.
           De acordo com a imprensa local, os agressores teriam atirado de um carro em movimento, por volta das 22 horas.
            Segundo a Polícia, o carro fugiu. Nesse sentido, foi montada uma operação especial para capturar os atiradores. Segundo testemunhas, houve oito ou nove tiros.  Até o início da noite de ontem, ainda não se dispunha de informações sobre a identidade dos atiradores, assim como a motivação do ataque.
              Atentados  a tiros são raros na Alemanha. Em julho de 2016, um atirador realizou ataques consecutivos em Munique, espalhando pânico pelas ruas da cidade.  Os disparos principiaram em uma lanchonete McDonald's, próxima do shopping Olympia-Einkaufszentrum.
                As autoridades declararam que o responsável  era um único atirador, Ali David Sonboly, de dezoito anos, de origem iraniana, que se suicidou em seguida. Com uma pistola Glock, ele matou dez pessoas e deixou outras dez feridas;
                  Na ocasião, o ataque foi considerado um dos piores da história da Alemanha, mais grave até que o atentado de 1986, quando agentes líbios plantaram uma bomba em uma discoteca de Berlin, matando três pessoas e ferindo 231.
                  A ação terrorista de maior repercussão na Alemanha foi o massacre durante as Olimpíadas de Munique, em 1972.  Na ocasião, a então quase desconhecida organização terrorista Setembro Negro conseguiu driblar a segurança da Vila Olímpica e entrar nos alojamentos da equipe israelense, matando dois atletas e tomando outros nove como refém, na tentativa de libertar 200 prisioneiros palestinos presos em Israel.
                     Todos os reféns, cinco dos oito terroristas e um policial da Alemanha Ocidental morreram na tentativa de resgatar os atletas.  A tragédia, conhecida como "O massacre de Munique" quase provocou o cancelamento dos Jogos. Depois de um dia de suspensão, para as homenagens aos mortos, acompanhadas no Estádio Olímpico por 80 mil espectadores, o presidente do COI, Avery Brundage, decidiu pela continuidade da Olimpíada.

( Fonte:  Estado de S. Paulo )

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