Desaparecimento do Embaixador grego
Sem contato com a família no Rio há quatro dias, Kyriakos Amiridis, embaixador
da República Helênica, acreditado perante o Governo do Brasil, permanece
formalmente desaparecido.
As previsões, por conseguinte, não podem
ser boas, eis que foi achada, na tarde de ontem, 29 de dezembro, queimada a carrosseria do carro alugado pelo
Embaixador (a placa é a mesma do veiculo tomado pelo diplomata).
Dentro do veículo incendiado foi
encontrado um corpo carbonizado. A placa do carro é a mesma do carro alugado pelo diplomata há quatro
dias atrás.O carro foi encontrado no arco metropolitano, em um dos acessos de
Nova Iguaçu ao Rio de Janeiro. Como se vê, os indícios parecem não dar vaza a
otimismo.
A esposa do embaixador, Françoise
Amiridis, entrara em contato com a Polícia Federal para informar sobre o desaparecimento
do marido. Fundando-se no argumento de que o embaixador não estava em nenhuma missão
oficial no Rio de Janeiro, a PF repassou a questão para a Polícia Civil.
Não havendo sido encontrado o
embaixador - e achando-se desaparecido há quatro dias - acentua-se a preocupação sobre a sua situação, acrescida pelo fato de
que o carro alugado foi encontrado queimado.
A notícia já repercutiu na
Inglaterra (The Sun), Espanha e Grécia.
Dadas as condições - sobretudo o
desaparecimento prolongado - e o vencimento dos prazos usuais praticados nos
sequestros, os prognósticos não
tendem a ser favoráveis.
Dentro do macabro condicionado pela triste
realidade das condições na Baixada, diminuem as perspectivas de um final menos
bárbaro, restando verificar se no corpo carbonizado há possibilidades de
identificação.
Aumento do Desemprego
No contexto das sombrias previsões
da permanência do quadro recessivo, cerca de um milhão de trabalhadores será despedido do emprego no ano
entrante de 2017. Consoante O Globo, o
número de desempregados - que atingira
12,1 milhões em novembro (taxa de desemprego de 11,9%, consoante o IBGE) - deve
alcançar 13,7 milhões de sem trabalho no fim do primeiro semestre de 2017.
Este é o pior momento do mercado de trabalho desde
1991, com a maior taxa de desemprego. Até 2018, o emprego não vai voltar ao
nível anterior, de antes de 2015, porque a economia brasileira também não vai voltar.
A conferir.
(Fontes: O Globo, Folha de S.
Paulo)
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