Na quinta feira,
quinze de dezembro, Hillary atacou Vladimir Putin em dois planos: por um lado, os ataques de hacking visaram a
sua campanha e também tencionavam sabotar a democracia americana. Por outro, a
investida foi lançada porque ele
desejava vingar-se dela, por causa de acusação, da então Secretária de Estado
de que a eleição russa daquele ano tinha sido trucada.
Falando para doadores políticos em
Manhattan, a Senhora Clinton disse que o presidente russo nunca a perdoara pela
acusação da então Secretária de Estado de que as eleições parlamentares russas
de 2011 haviam sido fraudadas.
É a primeira vez que a Sra. Clinton
trata publicamente do impacto dos hackings, desde que a comunidade da
inteligência concluíu que eles se destinavam especificamente a prejudicar a sua
campanha.
Não se enganem. Só agora a imprensa se está
inteirando dos fatos. Foi o que procuramos fazer ao tentar em desespero
mostrá-los para ela nos últimos meses.
"Isto não é só um ataque contra mim e a minha campanha, ainda que isso
possa ter contribuído para tanto. É um ataque contra o nosso país. Aqui se
trata da integridade de nossa democracia e da segurança da nação
americana."
No seu discurso, ela endossa a
proposta de um grupo bipartidário de senadores para investigar o hacking e diz que a investigação deverá
basear-se na comissão constituída depois
dos ataques de onze de setembro.
( Fonte: The New York Times)
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