Resposta de Putin às sanções
Em hábil manobra, Vladimir Putin
preferiu não retaliar as sanções aplicadas por Barack Obama, ao ensejo do hacking russo dirigido contra o Comitê
Democrata e a candidata Hillary Clinton, na reta final para as eleições
presidenciais.
Putin confia no seu dito amigo e
incongruo aliado, Donald Trump, e decerto espera bastante dessa anunciada
parceria. Por isso e por ora, os funcionários americanos sediados na Rússia, e
que seriam os prováveis alvos da resposta russa não precisam fazer as malas,
pelo menos por enquanto.
Assassínio do Embaixador grego
Que mala vita de Nova Iguaçu, que
nada! Essa suposição, fundada na violência da Baixada, foi tomada por jornais do porte de El Pais, e, inegavelmente, constituía a
hipótese de invadente probabilidade, pelas características do meio e os perigos
a que a população ali residente está
tristemente exposta.
No entanto - e esta coluna se viu
igualmente salpicada por tal suspicácia, tão aparentemente lógica e, por isso,
disponível - tristemente não havia o elemento topográfico nesse crime - eis que
não passou de um fait divers [i]-
que pode repontar em qualquer localidade desse mundo, vasto mundo, sendo,
portanto, suscetível de aparecer também em qualquer ponto do circuito de
Elizabeth Arden.
Como creio já o ter dito, não tive a
oportunidade de, no meu estágio helênico, conhecer o embaixador Kyriakos Amiridis, que
decerto não merecia este fim sórdido que lhe terá sido proporcionado por pessoa
que distinguira com o signo da maior confiança.
Crise financeira no Rio
O Estado do
Rio se acha entre as unidades federativas em estado falimentar, como é também o
caso do Rio Grande do Sul.
Sem embargo,
os seus governadores não parecem estar conscientes de uma coisa chamada exemplo. Se o estado se acha em situação
falimentar ou crítica, tal impõe que a primeira autoridade estadual participe
dos sacrifícios que a condição das contas os força a impor às respectivas
populações.
Ao assumir
a disposição de não só dar o exemplo, mas também deixar evidente que não se
acredita de sangue azul para eximir-se dos sacrifícios que se vê forçado a
impor aos co-estaduanos.
Muito pelo contrário! Mais ganharia no
respeito de seus coestaduanos ao rejeitar qualquer tipo de privilégio - pois
já dispõe daqueles inerentes ao cargo em termo de residência e segurança - do
que fazer o que fez o Governador Ivo Sartori, do meu estado (Rio Grande do Sul)
elevando o respectivo salário, e agora o governador Pezão - em quem hoje me
arrependo de haver votado - que vetou proposta da Alerj, com corte de 30% de seu
salário e o dos secretários!
( Fontes: New York Times, Carlos Drummond de
Andrade )
[i]
crime comum, nas colunas policiais.
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